A Morena e o Mar
Na beira da praia
eu caminhava
Olhando as ondas,
eu pensava
Como eu gostaria
de ser
A água que molha
teu corpo
Que beija teu
rosto.
Todo dia ao
amanhecer
Deitada na areia,
como sereia
Deixa seu corpo
aquecer.
Na beira da praia
eu caminho
Eu ali sozinho,
imagino
Quanta beleza a
água toca
Cada onda que
vem, nela se enrosca.
Vem com força, e
volta tão calma
Vendo a morena, a
água fica morna
E nela se
encosta.
Os pés da morena
parecem flutuar
Parecendo que o
mar, pra morena ficar,
Pede
insistidamente, que ali é o seu lugar!
Mas a morena não
fica
E o mar, triste
se estica,
Querendo a morena
alcançar
Mas o mar tem
limites, não insiste
Precisa, e volta
a esperar
Mas a morena não
o querendo sai.
Ela já se banhou,
seu corpo quente
E o sol que já se
foi, a morena esquentou
E o mar que a
molhou
Com ciúmes agora
está
Perde-la não
pretende, mas para si, desejou.
Pois seu
bronzeado que é tão belo, parecendo cor de castelo
O mar que a
molhou, á Amou!

que lindo este poema
ResponderExcluir