quinta-feira, 15 de agosto de 2013



A Morena e o Mar



Na beira da praia eu caminhava
Olhando as ondas, eu pensava
Como eu gostaria de ser
A água que molha teu corpo
Que beija teu rosto.
Todo dia ao amanhecer
Deitada na areia, como sereia
Deixa seu corpo aquecer.

Na beira da praia eu caminho
Eu ali sozinho, imagino
Quanta beleza a água toca
Cada onda que vem, nela se enrosca.
Vem com força, e volta tão calma
Vendo a morena, a água fica morna
E nela se encosta.
Os pés da morena parecem flutuar
Parecendo que o mar, pra morena ficar,
Pede insistidamente, que ali é o seu lugar!

Mas a morena não fica
E o mar, triste se estica,
Querendo a morena alcançar
Mas o mar tem limites, não insiste
Precisa, e volta a esperar
Mas a morena não o querendo sai.
Ela já se banhou, seu corpo quente
E o sol que já se foi, a morena esquentou
E o mar que a molhou
Com ciúmes agora está
Perde-la não pretende, mas para si, desejou.
Pois seu bronzeado que é tão belo, parecendo cor de castelo
O mar que a molhou, á Amou!


Um comentário: