domingo, 25 de agosto de 2013



Teu castigo 




Você parece um êxtase inebriante
Vive impregnando meus pensamentos
A todo instante e do nada,
Você surge espontaneamente.

A todo o momento eu te pressinto
Mesmo a distância, sua fragrância me embriaga
Renego-te, fujo por fobia da entrega
Porém o desejo aceita teu instinto.

Ao sorver aquela brisa leve
Sinto-te inebriar-me e como se atreves
Sequer desvencilho-me de tuas amarras
Sinto-me envolto em tuas garras.

Se de ti eu fugir freneticamente
Comigo segue seu calor ardente
A meu lado pressinto seu jeito envolvente
Que me queima como se fosse uma chaleira quente.

Então como fugir desse fogo ambulante?
Você me queima, me consome, é insolente
Sei que teus olhos faíscam domínio e terrorismo
Também teu corpo se tornou meu consumismo.

Deixa-me fugir sem me machucar
Só assim para eu sobreviver e me salvar
Tenha piedade deste caminhante inofensivo
Siga teu rumo e me poupe do seu castigo.


Um bom dia muito especial a todos os meus muitos amigos (a) virtuais, mesmo sendo um findi chuvoso e frio, este revez nos é útil no sentido de que demos mais atenção a família. Se o dia amanhece lindo e exuberante, por certo eu já estaria preparado para ir a missa e depois rever os amigos e jogar conversa fora, uma rotina nas manhãs de domingo. 
Neste dia especial, quero propor a todos (a) os meus contatos uma visitinha á minha página e deixar ao menos um BOM DIA. Desde já, agradeço a presença espontânea de cada um, e lhes desejo o melhor neste dia do Senhor. Feliz domingo a todos.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Tudo depende de mim

Há alguns dias eu descobri que tinha um amigo, que não vivia muito distante de mim, só que nós sequer sabíamos o paradeiro deste entrelace.

Muito eu o procurei, por demais estive pensando em você, sobretudo em como me aproximar-me, descobrir o seu magnânimo potencial, utilizá-lo amigavelmente, e, acima de tudo, fomentar uma parceria de sucesso.

Tudo isso aconteceu sem que eu ou ele (meu amigo) tivéssemos planejado antecipadamente, apenas o procurei incansavelmente por anos sem saber por onde eu deveria avistá-lo.

Certas coisas obedecem a um plano astral sem nenhuma hipótese de alteração do traçado e roteiro, apenas aceitar a influencia do pensamento positivo.

Tenho batido cabeça, peregrinando erroneamente pelas estradas deste mundão de Deus, subestimando as palavras do criador que, em forma de sinais ou intuições serpenteiam o meu ser por diversas vezes.

Quiçá eu tivesse dado ouvidos a pessoas legais, que, gentilmente alvitram abrir meus tímpanos, pondo diante de meus olhos, caminhos menos danosos.

Preferi subjulgar estes sinais a enfrentar tortuosos caminhos, sofrer a toda sorte de espinhos ao longo deste meu percorrimento.

Muitos se dizem os amigos, poucos realmente o são, e, não obstante, apenas se limitam a esboçar um apoio. Meu corpo já não aguenta tantas espoliações, minha ‘alma entristecida aguarda o momento da mudança.

Meu espirito que a tudo vê e sofre, nada pode fazer enquanto o seu condutor se mantiver irredutível, irracional e fechado às manifestações do alto.

Depois de muito sofrer, após décadas de amarguras e recolhimentos, suscito estar acessível a entrada do novo, a aceitação das alterações que minha mente tanto necessita, pois os padrões arcaicos estão soterrando as minhas forças e jogando por terra toda chance de uma renovação espiritual.

Preciso sair deste marasmo em que estou imbuído, buscar novas formas de ver o mundo e suas maravilhas, esquecer o passado que tanto me atormenta, entender e captar as intuições relapsas, viver o hoje em sua plenitude e não “apressar” o futuro que sequer nasceu.

Só assim me libertarei das amarras que um dia submeti-me a troco do comodismo, da fobia e da estagnação. O mundo lá fora é lindo e esplendido, preciso alimentar-me desta magnitude, estimular os desejos do coração que se encontram escondidos no vazio da desesperança e recarregar todas as energias que o universo me dá gratuitamente.

Só o fato de abrir minha mente para escrever este texto, meu espirito regozija-se de alegria, minha ‘alma pressentiu a paz duradoura e a felicidade sem fim.

“A paz do meu mundo, só depende de mim”.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

É difícil compreender

Como é difícil compreender certas coisas que nos acontecem sem que percebamos debaixo do nariz. Por mais que estejamos atentos, algo sempre foge do controle. Tenho travado uma árdua batalha comigo mesmo, onde o meu Eu acomodado, subversivo e preguiçoso sequer esboça um mínimo de reação, prefere aceitar tudo compassivamente, não busca sair da mesmice e alçar altos voos.

O mundo gira muito rapidamente, e as consequências destas mudanças interferem diretamente em minha vida, por conta disso, percebo que, se eu não me atualizar, logo, muito logo, estarei perdido ou esquecido pelo caminho...

Quem mais sofre com tudo isso é minha ‘alma e meu Espirito que a muito veio para evoluir; sentem-se atados e sem reação.

Enquanto que a humanidade caminha a passos largos em direção do novo, eu vou ficando a margem, esquecido e para trás sem esboçar um ressurgimento sequer.

A cada minuto que se perde no relógio do meu tempo, é um pedaço de minha vida que desperdicei comigo mesmo, tentando encontrar-me, porém, as inúmeras encruzilhadas que se oferecem a minha frente, põe-me cada vez mais indecisão e distante.

Por mais que eu tente, não consigo sair do chão da minha timidez, do atoleiro do meu atraso; e só o que me resta são as lágrimas de tantas lamúrias, o suor de muitas lutas em vão; o cansaço que me domina por inteiro, desestimula em mim a evolução de que necessito que parece estar tão distante quanto as estrelas que habitam o azul do céu.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Desfile na 21ª festa do Colono de Turvo

Amanhã Eu e mais alguns alunos da E. E. M. Profª Laurita M. Bristot de Linha Contessi faremos parte de um bloco que compreende uma década na apresentação do centenário de Turo, SC, no desfile da Festa do Colono. Como parte desta apresentação desfilaremos com meu livro e mais uma faixa com os dizeres do lançamento do ano passado e do lançamento deste ano. Portanto conto com a presença maciça de todos os que apreciam a Cultura, os amigos, sobretudo no que tange a representação do Centenário da cidade. A 
Linha Contessi coube a incumbência de desfilar apresentando as conquistas da ultima década deste primeiro centenário de Turvo, e neste contexto, tive a honra de estar fazendo parte da história do município e de meu bairro.  Convido a todos os munícipes e arredores a se fazerem presentes e prestigiar os diversos seguimentos que farão parte do desfile Cívico.  

quinta-feira, 15 de agosto de 2013



A Morena e o Mar



Na beira da praia eu caminhava
Olhando as ondas, eu pensava
Como eu gostaria de ser
A água que molha teu corpo
Que beija teu rosto.
Todo dia ao amanhecer
Deitada na areia, como sereia
Deixa seu corpo aquecer.

Na beira da praia eu caminho
Eu ali sozinho, imagino
Quanta beleza a água toca
Cada onda que vem, nela se enrosca.
Vem com força, e volta tão calma
Vendo a morena, a água fica morna
E nela se encosta.
Os pés da morena parecem flutuar
Parecendo que o mar, pra morena ficar,
Pede insistidamente, que ali é o seu lugar!

Mas a morena não fica
E o mar, triste se estica,
Querendo a morena alcançar
Mas o mar tem limites, não insiste
Precisa, e volta a esperar
Mas a morena não o querendo sai.
Ela já se banhou, seu corpo quente
E o sol que já se foi, a morena esquentou
E o mar que a molhou
Com ciúmes agora está
Perde-la não pretende, mas para si, desejou.
Pois seu bronzeado que é tão belo, parecendo cor de castelo
O mar que a molhou, á Amou!


terça-feira, 13 de agosto de 2013


Volata verão, Volta sol fugitivo


Quando olho pra rua e vejo esse mar de chuva que cai violentamente sem parar, ao sentir na pele esse interminável frio que me faz tremer dentro de trocentas pesadas roupas, tenho a impressão de que o verão que tanto me faz bem, que tanta liberdade me proporciona; ou está longe ainda pra chegar, ou partiu em disparada sem olhar para trás, se enfiou em algum planeta muito distante, encontrou alguém por lá, gostou e não quer mais voltar. 
Penso que a chuva é benéfica, tem a sua utilidade, sem a presença constate da água nós seres humanos não viveríamos, murcharíamos como desaba uma flor em franca desidratação. O frio também tem a sua estação, possui a sua finalidade que é de hibernação para plantas e animais. Porém tudo isso é tão prejudicial para mim, sofro horrores acerca do frio e a umidade que até já pensei em migrar  para um local distante, desprovido do frio e chuva só na medida certa; só assim para mim viver livre, leve e solto com pouca dor. 
Mas também tenho que aceitar tais adversidades, pois são através de alguns revés que a gente se purifica, se lava de tanta maldade, não dos outros, mas de nós mesmos, pois ao longo de nossa caminhada cometemos deslizes que, por vezes nos passa despercebido, sobretudo quando ignoramos nossas fragilidades e aventemos nos agigantar e tentar sermos o que jamais poderemos ser, somente para satisfazer nosso ego. 
Quanto a chuva e o frio que aí está, eu quase sempre lembro de uma receita infalível que eu ouvia frequentemente na casa de um senhor daqui do bairro a muito falecido que se chamava José Bonelli (Bepi), o qual ele sempre tinha a resposta na ponta da língua.  Ao ser questionado no que aconteceria com tamanha chuva ele lascava: "depois da chuva vem o sol", ou vice e versa. Portanto ele jamais errava, era sábio em afirmar e jamais se equivocava, deixando o perguntador boquiaberto e emudecido. Sábias palavras saudoso Bépi, você jamais se enganava com a previsão do tempo.

domingo, 11 de agosto de 2013


Foi um sonho...





... Era domingo de manhã, como outro qualquer, eu estava me preparando para ir ao trabalho onde consistia em cuidar dos meus bezerros e arrancar ervas daninhas no meu sitio que fica bem perto da cidade. De repente você apareceu, como quem não quer nada, me chamou para conversar; eu disse que tinha algo a fazer naquele dia, no entanto você disse eu vou contigo. Saímos juntos, eu e você a caminhar, lado a lado até o sitio que, obrigatoriamente, tinha que passar pela cidade. Enquanto caminhávamos, até os prédios pareciam lhe reverenciar. Você estava tão feliz, me olhava com carinho, aparentava um rosto meigo e sedutor, parecia não acreditar ─ eu percebi isso.
Entramos num lugar que se assemelhava ser um grande pavilhão e ali estava passando um desses vendedores de sorvete, você quis um picolé, comprei para nós três, pois neste instante eu senti a presença do meu filho junto comigo. Sentamos num banco de madeira diante do vendedor de picolés, eu você e meu filho. Você se aninhou bem rente a mim, eu sentia o teu perfume envolvente, ficamos ali daquele jeito por um bom tempo, você feliz conversava comigo naturalmente e saboreando o picolé e, eu ali do teu ladinho não acreditava no que via, ou seja, estava junto contigo.
Enquanto saboreávamos o delicioso refresco, o qual parecia demorar a manhã toda e eu querendo que o tempo parasse, não continuasse, sentia-me como se já tivesse tido você assim tão pertinho por outras vezes tamanha o sentimento de posse e liberdade.
De repente ouço chegar um amigo que iria me ajudar. Mesmo assim o papo não parou, pelo contrário, conversávamos, nós quatro descontraidamente. O picolé estava gostoso, a conversa fluía legal, você ali do meu lado feliz, sorria livre, leve e solta, cedia aos meus encantos, parecia realizada ao saber que eu lhe correspondia teus anseios.
Eu tinha que trabalhar, que consistia em arrancar as ervas daninhas da terra e preparar o chão para o próximo plantio de arroz. Tudo era feito manualmente, nada de ferramentas, tudo bem primitivo.
Agachamo-nos todos, inclusive você que quis me ajudar. Eu conversava com o meu amigo enquanto trabalhava e você trocava ideias comigo de como fazer. Parecia que você sabia tanto quanto eu a arte de cuidar da plantação. Eu ali cumprindo as minhas obrigações, ia relembrando aquele momento anterior em que você estava sentada no banco de madeira bem rente a mim. Tudo aquilo parecia real. O tempo que fiquei ali pertinho de você pareceu curto, mas a sensação parecia eternizada, duradoura, uma manhã inteira de domingo em que nós passamos juntos. A felicidade era evidente, parecia materializada, tanto por você, quanto por mim.

De repente, eu acordei e percebi que tudo não passou de um sonho. 

sábado, 10 de agosto de 2013


Muita chuva

Mais um dia de chuva sem trégua, mais uma  noite que se avizinha chuvosa e fria, o medo já se faz presente, pois o Riozinho que transita soberano em frente de casa da sinais de invadir-me. Ao anoitecer, as águas estavam acima da ponte em torno de trinta centímetros e, subindo. Muitas outras vezes já ocorreram cheias de tamanha magnitude, por vezes assustou-me, porém jamais adentrou-se aqui em casa, até porque  a minha residencia fica na parte alta do terreno, entretanto estamos isolados e a mercê da vontade de São Pedro que parece que tirou licença para festejar o dia dos pais, até que a chuva de por finalizada. Aliada a chuva, pegou carona um frio intenso e agressivo. 





quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Um dia que tem seu final feliz

Hoje foi um daqueles dias em que a gente percebe que nada muda, que tudo vai continuar na mesma, que as barbaridades jamais findarão, que o ser humano quer permanecer a margem, e sequer faz algo para sair da mesmice e buscar coisas novas, novos rumos, novas vidas, olhar a vida de forma diferente de como a gente vê diariamente. Foi. Foi até o final da tarde. Nada parecia mudar, o meu dia tendia a findar tedioso e corriqueiro. Parecia que ia ser assim, mas algo chegou carregado de muitas luz, muita vida e esperança. Enfim, depois do que vi e li e reli, passei a acreditar que tudo é passageiro, que nada fica no mesmo lugar, sempre há as mudanças, mesmo que elas sejam pequenas; elas nos motivam, nos remetem para situações jamais vistas e vividas. 
No entanto, ao abril o meu E-mail tal foi a surpresa, algo que eu aguardava ansioso chegou trazendo muita alegria, emocionei-me ao ler o texto, tamanha foi a cumplicidade e a veracidade, que aliás, eu mesmo não havia percebido. Foi uma grata surpresa. Obrigado ao Alírio Bilézimo por fazer parte de uma obra que não é só minha, mas de todo Contessense que aqui habita e aos que daqui um dia partiram, mas que de uma forma ou de outra permanecem com o coração voltado a terra natal. A obra em si já foi premiada, nela contabilizam-se muitos nomes de peso e gabarito, sobretudo por suas colaborações e assistência. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Hoje eu me vejo de mãos atadas, não consigo fazer nada, pois o sistema em que fui criado não permite eu aplicar os minguados ensinamentos que meus pais me passaram. Por mais que eu tente, por mais que eu me invente, acabo ficando imobilizado, meus pensamentos sequer esboçam alguma reação, meus sentimentos esmorecem e perdem o pouco que ainda possuo de comoção. Aos poucos eu tento me habituar, me concentrar neste novo aprendizado, ao menos adentrar minimamente nas manias que hoje ditam as regras do dia a dia, entretanto não consigo aceitar tais adversidades, tamanhas barbaridades que permeiam as cenas da vida cotidiana.  Estamos todos, sim todos, imbuídos nesta nova era, uma proposta que o planeta passa, sobretudo daquilo que somos e temos. Quanto mais eu me preparo para o futuro, mais me vejo entrando nas amarras do passado, tamanha é a descendência em permuta da benevolência. Aí eu pergunto: como se sair dessa situação embaraçosa sem ser linchado pelo sistema? Começo a pensar que a vida, muitas vezes é ingrata, sorrateira e imperdoável.  Sempre premei pela vida honrada, mesmo que isso custasse a minha liberdade, o meu bem estar. 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Provável capa do próximo livro.




Acabei de chegar de Araranguá, onde fui ao encontro da  Daiane (Bibliotecária), a moça que organiza o meu livro. Lá eu fui levar o trabalho já totalmente revisado pela Professora Loenir Fascin que, a partir de agora passará pela derradeira organização, cabendo a Daiane os ajustes finais. Espero que até o final de agosto tudo esteja na mais perfeita ordem ( e estará, tenho certeza disso) para enviá-lo para a gráfica.  
Esta foto de capa está em vias de se tornar a capa oficial. Agradeço as pessoas que se dispuseram em ler e opinar com critérios profissionais, criticamente e elogiosamente a fim de se certificar de que tudo esteja na mais perfeita harmonia.  Até aqui está transcorrendo dentro da normalidade, ou seja, os prazos pré-determinados estão sendo  rigorosamente respeitados. Obrigado a todos que até aqui já deram a sua parcela de contribuição.