sábado, 24 de dezembro de 2011

O Tempo









O tempo, da mesma forma corre atrás do próprio tempo. Ele tenta em vão, alcançá-lo. A cada instante que passa, não vemos o tempo sumir na imensidão da nossa preocupação, de nossa visão entorpecida pela pressa, do nosso exagerado “preciosismo”, do tempo que não permite tirar o tempo para nós mesmos. Somos envoltos por ele. O tempo não para. Não perdoa. Simplesmente não o seguramos. É como a água do rio. A que passou não move mais o moinho de nossa vida, de nosso desejo insaciado, exacerbado. Para alcançá-lo temos que correr ─ e muito! Certamente jamais conseguiremos tocá-la sequer, quanto mais segurá-la. O tempo passa de desprentesioso a envolvente, de bomzinho a vilão, de reparador de emoções a carcomedor da esperança. Entretanto, somente o tempo tem o poder de nos dar muitas respostas. E qual é o tempo certo? Até que tempo esperar por uma resposta?  Passamos muito tempo correndo atrás do tempo, sabendo que jamais o agarraremos.
Por mais que tentemos, ele está sempre a nossa frente. Quando nosso fôlego estiver à mercê de nossas forças, quando tudo parecer estar perdido, é possível que entenderemos muitas coisas, inclusive o tempo. Mas talvez já seja tarde demais...

Gabriel Chalita no livro (CARTAS ENTRE AMIGOS) vai ainda mais longe. Para ele, muitas vezes, somos beneplácitos com o tempo. Muitas vezes consentimos, aprovando, e aceitando, perdendo a oportunidade de aprender atravéz do tempo. E isso nos atormenta muito. Somos coniventes. Aceitamos as condições. Não lutamos.

É o tempo da espera, ansioso e cruel a cobrar-nos:

A espera pelo navio que naufragou
A espera pelo avião que caiu.
A espera pela semente que não germinou.
A espera pelo futuro que traiu.


Tentar reter o tempo é maluquice em vão. Alimentei-me, ilusoriamente desta simbiose. Ansioso busquei respostas, mas o tempo me cerceava. Enquanto eu meditava, o tempo passava. Corria para segura-lo, porém dentre “os dedos” ele fugia. Ledo engano.
Dessa forma, nossos anos passam com pleno consentimento do tempo. Mesmo incorrupto, ele é imperdoável, impiedoso. Meu tempo passou despercebido. Quando acordei, vi-me envolto pelo ininterrupto tempo. Jamais recuperarei o tempo que por mim passou. Correr atrás é ter a certeza de perder o tempo presente. Viver o presente é presentear-se com o melhor do tempo que tenho. Enfim, que o tempo me ouça, me permita de ser feliz, e dê tempo ao tempo para que o tempo não fuja do tempo que ainda tenho...

Quantas vezes, achei-me alvoroçado
Gozando de expectativa exacerbada
Abstrato de meu eu, vejo-me frustrado
E a esperança cai desatinada.
O coração sangra desolado
Pela frustração, foi perfurado
Forçado, revi meus princípios, o nada...

Feliz NATAL





Mais um NATAL em nossas vidas. Mais um ano que se finda. Os dias passam tão rápido que muitas vezes desapercebemos-nos. É preciso estarmos atentos.
NATAL é tempo de paz, de amor, de busca por um mundo mais humano e solidário.
NATAL é a finitude e o inicio. Com o nascimento de Jesus há 2011 anos atrás, o mundo não é mais o mesmo. A partir do NATAL, Jesus deu um basta na hipocrisia, no pessimismo, na descrença nascendo grande no seio de uma simples manjedoura uma nova vida, um novo sentido de viver.
Que neste NATAL, Jesus possa realmente nascer nos corações. Que em cada coração contrito sinta a presença forte do amor de Jesus.
Um feliz e abençoado NATAL a todos os que por aqui passarem. Muita paz em cada lar, muito amor em cada coração, muita harmonia dentre os povos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Coral Santo Antonio


Neste singelo blog eu costumo postar minha opinião, poesia, informação e entretenimento. Entretanto, esta ferramenta de vital alcance, foi criada com intuito de divulgar os meus trabalhos literários, e, quem sabe assim tocar fundo o coração de alguém que possua sensibilidade para com a cultura. Os objetivos, propriamente dito ainda não foram todos alcançados, todavia o tempo se encarregará, e me conduzirá ao que mais almejo ─ publicar minhas obras.
Como a escrita de um modo geral faz parte e toma o meu tempo (o qual faço com gosto), tomei a liberdade de publicar estas fotos, lindas que ficaram, aliás, as imagens só ficam bem quando as pessoas que estão inseridas nela estão de bem com a vida. Este grupo de cantores do qual também faço parte, muito se empenhou nos preparativos para que a festa de Santa Luzia obtivesse o pleno êxito




 
O maestro aqui em destaque, aliás, um grande instrumentista, encara qualquer instrumento. Valdir sempre gostou da musica. Com ele no teclado ou com o violão no peito, o bairro Linha Contessi, Turvo sempre esteve bem servido. Sua paciência e eficiência deixa nós, os cantores bem a vontade para soltar a garganta e cantar-mos tudo que sabemos.
A musica religiosa sempre esteve dentro de mim, e eu nela. Dessa forma, os momentos tristes têm sido superados com a presença de Cristo presente na canção Cristã. Quero aqui de público agradecer ao grupo de cantores Santo Antonio a oportunidade de estar convosco nos eventos do bairro.
“Que Santa Luzia, protetora das vistas nos dê a luz do seu amor em Jesus e ilumine o caminho de cada um que por aqui passar”.






sábado, 10 de dezembro de 2011

Sonho semi-realizado

Todo pai que se preze almeja ver seus filhos encaminhados, aliás, bem orientados para enfrentar o “mundo lá fora”. O mundo, como via de regra, cobra muito caro a competência sob pena de uma vaga num bom emprego ficar demasiado distante. Somente quem tem um ou mais filhos numa universidade bem sabe o que é arcar com as custas mensais religiosamente.
Eu como pai, tenho enfrentado esta árdua, porém prazerosa batalha sem jamais perecer minhas esperanças em vê-los formados. Como conta gota, um de cada vez, estarão formados em curto espaço de tempo.
Coincidentemente, no mesmo dia e hora (segunda-feira 05/12/011) em que a filha GABRIELA findava sua luta de cinco anos ao entregar e defender seu Trabalho Conclusivo de Curso (TCC) perante uma banca de profissionais altamente gabaritados, meu rebento ÂNDERSON defendia com unhas e dentes sua participação num teste avaliativo (sendo aprovado).
E assim sendo, enquanto RAFAEL (o derradeiro) continua sua via crucius para concluir sua faculdade, mais um filho adentra nessa luta. E nesse vai e vem, de idas e voltas, sempre enfrentando perigosíssimas estradas parecendo armas assassinas do transito, nossos filhos peregrinam noturnamente, cansados, exaustivos após uma jornada excitante e extremamente exigida a fim de alcançar o sucesso almejado.
Sinto-me feliz por ver “meus bambinos”, aos poucos, pondo sua inteligência para funcionar e garimpar maior conhecimento no mundo da disputadíssima vida brasileira, quer seja no quesito profissional, pessoal e amoroso. Somente assim, com suas idas e voltas, caídas e levantadas é que eles construirão seus castelos pessoais e interpessoais.  
Disse meu colega de trabalho: “nosso sonho não pode ser menor do que nós”. Alicerçado nesta coluna de pensamentos que suporta a viga da concretização do planeado, plantei as minhas mais puras e singelas aspirações, e também as deles (a). O incentivo jamais lhes faltou. E isto tem servido de suporte para eles enfrentarem seus dilemas, suas duvidas nas mais diversas áreas.
Os anos passam, as lutas ganham força, apóiam-se em cada conquista para que a alavanca do almejado atinja-os em cheio. Só assim, a certeza do dever cumprido faz-se presente e onisciente e cada qual.
Finda a primeira etapa de uma filha, continua a luta de um e inicia-se a de outro. O tempo diz quase tudo, disso tenho plena certeza.
Parabéns a quem conquistou o seu propósito, a quem continua sua luta e a quem, após um longo período estagnado, sente o desejo de vencer, vencendo...
“O sonho se realizará por completo”!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Meus parceiros inseparáveis


Escrever eu sempre quis
Poesias, músicas e contos...
Para me deixar mais feliz
Escrevo tudo que encontro.
Escrevo a minha liberdade
Escrevo a minha saudade
Muito mais, se estou em prantos.

A caneta e o caderno
 São parceiros das minhas fantasias
Com eles, tudo é forte como cerno
Como as minhas alegrias.
Com a caneta eu deslizo
No caderno, deixando escrito
Esperanças, sonhos e magias...

O meu punho já dá sinais
De que a firmeza não é mais a mesma
Mas cada dia, eu escrevo mais e mais
O grande Amor e a vida plena.
O amor e a paixão
São parceiros da minha emoção
Pra que a vida continue em cena.

Somos três inseparáveis
Unidos pelo amor ao romantismo
Caderno, caneta e as paisagens
Fazem parte do meu ilusionismo.
Eu imagino uma bela natureza
Logo escrevo toda esta beleza
Com amor e muito otimismo.

Cada dia mais eu invento
Coisas que até eu me surpreendo
Tão rápido, sai do meu pensamento
Imagens além do meu extremo.
Eu imagino uma linda paisagem
Gravo no subconsciente esta imagem
E logo, já estou escrevendo.

Espero que esta tríplice parceria
Minha aliada nos instantes aflitivos
Possa tirar de mim, toda magia
Dos meus momentos mais conflitivos.
Espremer todo suco do romantismo
Passar para o caderno do ilusionismo
Os grandes encontros afetivos.

domingo, 27 de novembro de 2011

Poema/ jogo de palavras







A poesia é um jogo de palavras
Às vezes doce, as vezes, amargas
Que vamos preenchendo nas páginas da vida.
Rabiscando, desenrolamo-nos das amarras
Escrevemos tais coisas tão raras
Tão belas, sem perceber, tornamo-las parecidas.

Como cartas num jogo de baralho
Sobre o papel, as letras eu espalho
Até formar uma linda canção.
Parecendo uma árvore cheia de galhos
Que para dizimá-la, dá muito trabalho
Todavia, lapido-as do fundo do meu coração.

Como um piloto que vence uma corrida
Eu por estas linhas que foram percorridas
Venci as mais românticas frases.
Como um agricultor que planta a semente de sua vida
Eu plantei as palavras mais lindas
Para formar este poema, que mais parece uma miragem.

Assim é a vida de um poeta
Cheia de vida, cheia de festa
Em tudo que ele toca e vê.
Caminhando por entre as arestas
Ele sente que entre uma e outra fresta
A luz Divina está sempre ali para lhe bendizer.
 
Como a cozinheira que mistura os condimentos
Eu misturo os meus mais puros sentimentos
Até completar uma página de papel.
 Não somente a alegria, mas também o ressentimento
Vão formar a mistura do meu temperamento
Como as nuvens multicores vagueando no céu.


sábado, 19 de novembro de 2011

Uma piada para descontrair


Um viajante, já cansado pelas muitas horas de estrada, decide parar em uma cidadezinha e, procurar um hotel para dormir. Ao adentrar na instituição, a funcionária do momento carinhosamente lhe atende:
─ Boa noite senhor. Em que posso lhe ajudar?
─ Estou a caminho e, cansado, gostaria de pernoitar numa cama quente e macia.
─ Sinto muito senhor. O hotel está com suas vagas todas preenchidas. Mas se o senhor não se importar, nos fundos, há um quarto com duas camas, o qual pertence à Bibica. Caso não se importe, poderá dividir o quarto com ela e descansar esta noite. É só o que tenho para o senhor no momento.
O viajante ficou pensativo. Como avistou muitas Cabras ao adentrar na cidade, logo ele imaginou que Bibica seria uma delas. Pensativo: de maneira nenhuma vou dormir com uma cabra e ter de aguentar os berros dela a noite toda.
─ preocupa não senhorita, disse o viajante. Eu durmo recostado em qualquer lugar. Estou cansado. Não será empecilho dormir assim. 
Dessa forma o viajante pernoitou. Pela manhã ele levantou, adentrou no hotel para saborear o desjejum e seguir viagem. Na recepção, uma loiraça, atraente e bonita por natureza, daquelas de tirar o fôlego só em pensar, servindo o café matutino lhe dirige a mão, cumprimentando-o:
─ olá, senhor. Eu sou a Bibica. Em que posso lhe servir?
O homem que havia passado a noite ao relento, fazendo um grande esforço para não reclamar de dores nas costelas, e revoltado consigo mesmo, respondeu:
─ Olá, eu sou o Babaka.

domingo, 13 de novembro de 2011

A paz e a liberdade






Mesmo nós, sendo seres imperfeitos
Estamos sempre dando um jeito
Para que tudo fique bem
Precisamos ir além
De nossas possibilidades
Estamos sempre com saudade
Mas o Amor, tudo supera
O coração sofre, mas espera
Que um dia, possa sorrir de verdade.
Quem busca a felicidade
Precisa abrir a sua porta
Desobstruir a veia aorta
Antes que a adrenalina invada
Banir para sempre a disparidade
Para que as diferenças
Não corrompam as esperanças
Que sempre tende a renascer
A paz e a liberdade
Que um dia, viva
De verdade!

sábado, 12 de novembro de 2011

Conviver comigo mesmo

A convivência, embora seja de fundamental importância no seio humano, muitas vezes nos põe numa saia justa. Tem pessoas com dificuldades extremas em se solidariezar-se, conviver humanamente, sem se importar com as diferenças. Atualmente fala-se muito na tolerância como forma de repensar as barreiras que não nos deixa evoluir para um mundo mais fraterno e humano.
Conviver harmonicamente com o meu semelhante, tem sido a palavra de ordem imposta por mim mesmo ao meu espírito. Porém, a batalha mais difícil que por vezes tenho que lutar, é desbravar o “eu”. Esse meu “eu” é um individuo dentro do meu ser tão duro de vencer quão é um exercito de gladiadores, pois contem raízes profundas que transcendem o meu normal.
Tenho lutado arduamente comigo mesmo, aventando desbravar e tombar o lado ruim que habita em mim simultaneamente.
Pode parecer fácil, todavia, quando pretendo ignorar este lado excêntrico, indomável, mixiriquento e metido, esbarro numa barreira difícil de transponir. Ao me olhar no espelho, tenho me questionado severamente, o qual penso que me conheço, porém, sinto que sou outro dentro de mim, um abstrato bárbaro tentando dominar-me. Sou o eu lutando comigo mesmo para encontrar o outro que se apossou das minhas características fundamentais, e, escondido em mim, tenta abominar-me.
Esta luta árdua, intensa, ostensiva e desigual, por vezes, massacra o meu Espírito, faz chorar a minha alma, e, como conseqüência, penaliza o meu corpo, que em meio ao fogo cruzado dessa luta sofre para conciliar a ambos. Para conviver comigo mesmo, eu busco viver o que a vida me oferece gratuitamente sem me importar com o que me digam. Com isso, desvirtuo e tento ocultar meu lado obscuro. E, assim, sigo o meu caminho pelas estradas da vida tentando me encontrar comigo mesmo, e, quem sabe, evoluir espiritualmente...


sábado, 5 de novembro de 2011

Minha volta à escola

Hoje estou muito feliz
Por estar aqui estudando
Foi assim que eu sempre fiz
Sofrendo, mas lutando.
Para que um dia
Com muita alegria
Ver um desejo realizado.

Quando escrevo um poema
Estou sempre com emoção
Vou escrevendo meu dilema
Escutando o coração.
Quanto mais eu escrevo
Muito mais me entrego
Minha vida numa canção.

Nessa escola onde estudo
É legal, e tenho amigos
Professoras me ensinando
Só descanso aos domingos.
É aqui que eu aprendo tudo
Pra viver melhor no mundo
Nestas aulas envolvido.


Muito estou me dando bem
Com professoras dedicadas
Quero ir muito mais além
Enfrentando essa parada.
Hoje estou muito feliz
A professora sempre diz
Que sou muito esforçado.

Sendo aluno esforçado
Aprendi muitas lições
E a escola estruturada
Que me deu as condições.
 Tenho muito estudado
Já estou quase formado
Em um grande cidadão.

Minhas aulas terminadas
A saudade vai doer
O que fica é a amizade
E também o meu saber.
Vou sair daqui contente
Por ter tido muita gente
Que me ajudou na caminhada.

 Lá na festa vou chorar
Ao receber o meu diploma
Sei que não vou agüentar
Por que isso me emociona.
Finalmente o grande dia
Muita festa e alegria
Enfim, o saber eu domino. 

Quando a aula terminar
Outros cursos vou fazer
Quero ainda continuar
Pra aumentar o meu saber.
Sei que vou conseguir
Muito quero evoluir
Pra minha mente crescer.

Quando aqui eu cheguei
Nesta escola pra estudar
Muito eu me dediquei
Pra meu futuro melhorar.
Minha luta foi constante
Aprendia a cada instante
Estudando sem parar.





domingo, 23 de outubro de 2011

O Mestre dos Mestres



O autor da existência
Sempre cultivou a paciência
Como uma de suas virtudes.
Jamais teve alguma preferência
Superou tudo com obediência
Cumprindo um pedido da altitude.

O autor da sabedoria e mansidão
Promulgou a paz e a cooperação
Mesmo ciente que ia sofrer.
Nas dificuldades, buscou a superação
Foi humilde de coração
Jamais buscou se promover.

O autor da esperança
Prometia vida em abundância
Para quem o seguisse.
A fartura e a bonança
Estão refletidos no olhar de uma criança
Sobre isso, Jesus sempre disse.

O autor da paz e do perdão
Colecionava harmonia e mansidão
Como forma de aproximar seu espírito.
Sugestões foram de estender a mão
Sem esperar por qualquer gratidão
...fiel, obedeceu ao que estava escrito.

O autor da vida e do tempo
Sequer usou do seu talento
Para se auto eleger.
Buscava doar-se em contentamento
Ignorava a promoção e o bajulamento
Apenas exigia um bom viver...


 Esta poesia eu criei enquanto lia a coleção de cinco livros de Augusto Cury, intitulada: a analise da inteligencia de Jesus Cristo.



domingo, 9 de outubro de 2011

ESPLENDOROSO






Sou feliz na tua companhia
Muita paz, você irradia
Até o tempo passa rapidamente.
Gosto de sentir a tua alegria
Que me faz bem no dia a dia
Por voce, vivo sempre contente...


Existe algo mais lindo e esplendoroso?
Mais magistral e luminoso?
Do que os raios de um iluminar!
Existe algo mais mágico e gostoso?
Mais terno, sublime e silencioso?
Que a poesia que exala de um belo luar?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Árvore Genealógica da Família Dandolini



Primeiramente quero agradecer a todos os visitantes deste blog. Certamente que, dentre os internautas que aqui circulam diariamente, boa parte deles sejam DANDOLINI. Fico muito feliz que em breve atingirei a marca dos1.000 acessos, numa previsão otimista ainda este ano.
É através deste veiculo extremamente rápido e certeiro que pretendo adentrar nos lares consanguineos a fim de conseguir atingir os objetivos anteriormente traçados, sobretudo, no que tange a genealogia daqueles a quem ainda não obtive contato. Por eu não saber o endereço de cada um de vós neste gigantesco país, e por estar atrelado a meu trabalho, indispondo de tempo hábil para uma visita, espero com esta ferramenta conhece-los.
Quem de vós acessardes esse humilde blog e por obséquio ainda não foi por mim consultado, quer seja com visitas ou por telefone com intuito de resgatar a História e a genealogia parcial ou completa de cada um, se possível, eu gostaria duma resposta positiva, incluindo-vos no meu livro, incorporando-os aos demais nomes que compõem a genealogia. Para que a obra fique realmente próxima da “perfeição”, eu conto com o apoio total e irrestrito de todos, pois, sózinho jamais chegarei a lugar algum, porém com a imponente ajuda de todos, atingirei os objetivos e quem sairá ganhando é a imensa FAMILIA DANDOLINI como um todo. Só assim, nos tornaremos mais próximos, fortes e unidos uns com os outros, mesmo estando a milhares de quilômetros de distancia. Caso houver alguma duvida, me escreva, remetendo para o E-mail: liberoad@gmail.com. Se ainda assim não ficar bem esclarecido, solicite meu fone que enviarei via E-mail com todo prazer. Estou à disposição de cada DANDOLINI para sanar duvidas pertinentes. O objetivo é concentrar o maior numero de nomes que possibilitaria formar uma bela ÁRVORE GENEALOGICA. O que pretendo com tudo isso é, deixar tudo pronto e edita-lo para lançamento no ENCONTRO DA FAMILIA DANDOLINI.

Certos da atenção de todos, desde já fico agraciado.

domingo, 2 de outubro de 2011

O eu antes e depois...

 
Desde a prematura juventude, eu buscava informações; era desejoso de saber tudo que se relacionava com o trabalho na roça. A agricultura sempre me fascinou, e, naturalmente que tudo que dizia respeito a ela me interessava diretamente. Enquanto trabalhava, precariamente devido a poucas opções de ferramentas, eu fomentava o saber ouvindo os mais experientes em suas áreas. Na lide com bois de canga, especialmente o arado me fascinava. Adorava observar meu pai desde a madrugada fria o ver tombar a terra. O tapete verde das várzeas, eu via se transformarem em terra virada de cor marrom. Esse aprendizado, mesmo rústico, foi de grande valia, pois com o advento da máquina, pude aproveitar os saberes acumulados.  Tombar a terra, lançar a semente e vê-la germinar e se transformar em planta robusta novamente era o meu prazer. Nada substituia a este ego. Os anos passam, a experiência tornou-se uma ferramenta de preciosa valia, aprimorada a cada dia. A passagem da era animal para os tempos modernos rendeu-me larga euforia, principalmente no que tange a extensão de área a ser cultivada. Teoricamente, facilitaria o labuto, e consequentemente teria mais tempo para mim e os meus. Ledo engano. Quanto mais adquirimos máquinas modernas, mais temos que trabalhar para pagá-las e mantê-las. E isso via de regra, todos estamos imbuídos nesse dilema. Mesmo assim, só de ver a lavoura se desenvolver majestosa, nutria o meu prazer, dizimando por completo as adversidades que se acentuam na caminhada.
Esta dedicação total e irrestrita ao cultivo da terra eu dediquei até 2004, quando meu saber quis garimpar outras formas de aprendizado.
A partir de março do ano acima citado minha vida se tornou um emaranhado de informações que meu cérebro viu-se louco para armazenar tanta mudança. Ao mesmo tempo em que tinha que fomentar meu saber primário, o novo pedia espaço e exigia aprimoramento e dedicação sob pena não desvendar os novos dizeres que a vida queria impor-me. Tive que conciliar meu trabalho primário no campo, “mexer” numa máquina totalmente estranha (computador) e, buscar mais conhecimento numa sala de aula.
Muita coisa nova de uma só vez para assimilar numa cabeça limitada e de neurônios antigos se apresentando, na qual eu vivia isolado do mundo tecnológico.   
Dividir o espaço escolar com outros (as) colegas, tão ou mais “experimentados” do que eu  fomentou o meu esforço, forçou-me a garimpar mais conhecimento, que através disso, fez minha vida sofrer uma guinada jamais imaginado. Como a leitura tornou-se ponto obrigatório na poltrona do meu tempo ócio a fim do meu aprender, tornei-me um leitor assíduo e me transformei, na verdade, um alucinado devorador de livros.
Com isso, despertou em mim o desejo ardente de escrever. As letras foram se encostando e juntando, formando palavras que formaram frases, que enchiam folhas de cadernos, completando textos, finalizando-se em histórias. Os fatos foram se acumulando uns ao lado dos outros que, quando percebi, muitas poesias estavam se entrelaçando, e um livro estava nascendo. Como diz o autor: ─ “para que colhamos bons frutos, precisamos antes de qualquer coisa, lançar boa semente”.
A minha semente eu lancei. Espero que germine bela e vigorosa no terreno do meu sonho. Se produzirá bons frutos, só o tempo dirá. Enquanto espero pela colheita, cuidarei da “plantação” com todo o meu empenho e carinho, nutrindo-a com os insumos da persistência e perseverança.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

As duvidas se acumulam!

 O que fazer com minha cabeça, se ela teima em teimar, contrariando a minha contrariedade?  Gostaria de saber até que ponto eu posso ignorar, pois a duvida que paire no ar é meio constrangedor para mim. Tudo que circula em minha mente não solidifica, evapora literalmente. Diante da balbúrdia que se forma, sinto-me atordoado e sem perspectivas reacionárias. A reação não reage, e a sensação que tenho é de que perdi a batalha. Tenho que admitir que a duvida persistirá, mesmo eu não concordando.


domingo, 18 de setembro de 2011

Unha encravada


Mais um domingo que finda seu ciclo. Mais uma semana que se inicia majestosa. Mas este não foi um final divertido. Fiquei de molho por conta de uma unha encravada. O sapato aperta, a dor aumenta, atenuando a antecipada expectativa de passear. Experimentei mais esta situação. Posso garantir de que não foi nada agradável. O pior não é ficar de molho mais um final de semana, mas sim, ter de submeter a uma cirurgia para sacar este entrave.

sábado, 17 de setembro de 2011

Minha humilde evolução





Evoluir sempre é um pensamento que cada um de nós deve ter em mente. Sempre que o medo, a incerteza suscite ressucitar, sufoque-o com pensamentos positivos, decididos...

 Queira eu ou não, a vida mesmo se encarregou de me dar às lições de que necessitava, porém elas foram amargas. Foi preciso agir antes que o tempo interferisse por mim próprio. Muitas vezes ficaram marcas, por não aceitar a vida e suas sentenças já premeditadas pela divina providência. Quer seja por teimosia, por ignorância minha, sendo muitas vezes demorado aceitar algumas mudanças que fizessem melhorar a minha vida...
Crescer na vida terrena fomenta o crescimento da esfera transcendental, pois tudo tem que ser pleno, o espírito necessita do corpo carnal para se impor, e o corpo aspira do espírito para se aproximar da divindade. Evoluir a ponto de saber dar o melhor de mim, sem sequer dar para depois receber.
Escrevi um pouco sobre minha vida, para quem sabe um dia isso tudo seja de alguma importância para os que ficarem.
E como tudo tem seu tempo, o meu tempo havia chegado mais forte, encorajando-me a pôr em prática tudo que estava oculto no interior do meu ser; dando asas à minha imaginação, rompendo barreiras, estreitando laços e relacionamentos.
Espero com isso estar mais perto de mim mesmo afastando para sempre os tabus que atormentaram minha vida por muito tempo. E muitos outros tabus ainda existentes dentro de mim, serão desvendados ao longo desta interminável caminhada. Desde muito cedo eu já vivia intensamente a idéia de crescer pensando no futuro.


Admire a lua.
Sonhe com ela.
Mas não queira trazê-la para a terra.
Deixe-a aonde ela mais brilha: no céu

Descobri minha auto-estima. Comecei a acreditar mais em mim. Principiei por ler bons livros, livros espíritas, e, fundamentalmente, que me fornecessem auto-ajuda. Estes livros de conteúdo proveitoso mostraram-me a outra face do cotidiano. A leitura em si ajuda, abre a mente, põe-nos no mundo da fantasia, do inexplicável, porém do palpável. Os livros espíritas fizeram-me repensar muitas atitudes outrora ignoradas, como também do dia-a-dia presente.  Ler um bom livro é um caminho que me fez percorrer um mundo totalmente diferente, atenuou minha ansiedade, aumentou a minha capacidade de discernimento, auto-estima, me fez viajar por mundos até então, desconhecidos, porém úteis a minha cultura; minha mente viajava, imaginava um céu abarrotado de estrelas, um luar esplendoroso, um mar cheio de belas sereias, um bosque repleto de florestas ápices, frondosas e floridas, uma vida recheada de magias, sem os males eminentes, uma paz perfeita emanando de uma suave brisa, onde os sonhos se tornariam reais, e as inverdades se esvairiam pelos ralos do esquecimento; onde o egoísmo seria mera imaginação do passado, e o amor a mais pura ressurreição da vida eterna. Tudo isto foi sendo percorrido e absorvido pela minha mente, entrando em cada curva da minha vida, e percebendo depois de cada uma nova surpresa, atrás da outra. Muito dos sonhos que a alma sintoniza pode parecer utópico, irrealizável, vindo à mente num vazio estranho, imagens de um passado talvez lá distante, quase agonizando por não ser cultivado, quase suprimido por não ser regado com a devida água da vida.  Vida que não leguei o devido valor por achar que nunca valeria a pena lutar. Sinceramente eu vivi assim, ou seja, por muito tempo, um moribundo fugindo do meu eu, sem saber que um dia eu me mudaria. E me mudei. Dei-me mais valor, e fui deixando para trás velhos costumes arcaicos, que corroeram toda vontade de crescer. Parecia que o medo era um constante companheiro de meu ser. Dei mais valor a mim mesmo, pois só eu mesmo posso alimentar a empresa que me move, me valorizar incondicionalmente. Uma cantada feminina era um Deus nos acuda. Torcia para que isso jamais acontecesse comigo. Esses medos corroeram a minha liberdade, e prenderam-me ao medo sufocador, fazendo-me submisso aos desejos que todo homem lega ter.
Voltar aos bancos escolares brotou em mim a cultura e espiritualidade. A escola e os livros me ajudaram muito a crescer interiormente. Readquiri a consciência e a confiança. Um propósito precisava ser desenvolvido... 










domingo, 11 de setembro de 2011

Minha vida sertaneja!







...Mais uma noite que findou
Mais um dia que se aproxima
O meu corpo descansou
Minhas forças se reanimam...
O cansaço se esbaldou
O meu corpo recuperou
A energia e a auto-estima.

A madrugada já foi embora
Para dar lugar a um novo dia
Despontando no horizonte, surge a aurora
Aos poucos, vai sumindo a estrela guia.
Do horizonte, um lindo sol aflora
O meu sertão, sozinho, ele decora
Para enfeitar o meu grande dia.

Da capela do meu bairro
Retumba o sino a badalar
Em uma oração eu me agarro
Para mais uma jornada iniciar.
Com Jesus eu me amparo
Meus desafios, com Ele encaro
Para jamais, desanimar.

Lá do alto da cumieira
Ouço um som encantador
É o canário do telheiro
Que canta para o seu amor.
Mesmo desprovido do maldito dinheiro
Feliz, ele canta o dia inteiro
Só para alegrar o seu amor.

No curral, a vaquinha Pretensiosa
Jorra um leite especial
Minha manhã fica mais gostosa
Após o beijo matinal.
Minha amada me espera ansiosa
Prepara-se toda cheirosa
Para mais uma noite fenomenal.

Esta é minha vidinha no sertão
Sempre pautada na singeleza
Vive feliz o meu coração
Sorvendo o perfume da natureza.
Os pássaros, ao entoarem a sua canção
Enchem o meu peito de comoção
Afastando de mim, toda tristeza...




quarta-feira, 7 de setembro de 2011

MULHER AGRICULTORA












A mulher, de um modo geral, vem mudando os rumos da história, principalmente, a sua historia. Nas grandes cidades, é notável a evolução de suas atitudes e gestos, entretanto, nas pequenas cidades onde a amordaça imperrava, essencialmente aquelas de cunho agrícola, estão se superando literalmente, fazendo valer a garra e ousadia que permeiam seus dias; as donas do esmalte e dos misterios nas bolsas, gradativamente, avançam ganhando espaço e notoriedade. Em Turvo, não é diferente, elas disputam espaço com os homens, quer seja, nos trabalhos atrás dum balcão ou na boleia de um trator. Deixo aqui uma singela, porém merecida homenagem para aquela que bravamente, sem medir esforços, luta diariamente sem não deixar a peteca cair em casa ou no trabalho ajudando o esposo em todos os setores. Mulher Turvense, você é forte, você vai muito longe em suas conquistas, você...

Festa do colono, uma festa de sonho, onde todos têm sua parte.
Três dias de alegria, muito agito e magia, reverenciando nossa arte.

O agricultor é inocente, e alegra tanta gente, fazendo acrobacias.
Tem muita criatividade, no rosto a felicidade, fazendo alegria.

Nossa gente batalhadora, até mulher é agricultora, dirigindo nossas máquinas.
Elas são valentes, mostrando a tanta gente, que não são só de lágrimas.

Tão bonitas e atraentes, porem muito valentes, pilotam até trator.
Com muito carinho, dirigindo os tratorzinhos, mostrando seu valor.

No desfile tradicional, mulher dirigindo é normal, mostrando todo seu talento.
Os homens que se preparem, elas por nós vão passarem, fazendo vento.

Quanto mais o Turvo cresce, mais a mulher aparece como a grande propulsora.
Nesta terra que produz muito frango e arroz, tendo a mulher agricultora.

Os primeiros que aqui chegaram, nunca que imaginaram, o sucesso que iam faser.
Hoje o Turvo está grande, muito shous e estandes, expandindo seu saber.


domingo, 4 de setembro de 2011

Encerrando um ciclo!




Por mais que eu tente, que em meu cérebro eu incremente
Não consigo despistar, e descortinar o pensar insistente
Pairando no ar, lamúrias e desolações frustrativas.
Será preciso pôr um fim neste trágico e insistente
Sonho, que ainda, impertinentemente
Tenta buscar forças, tão escassas, tão evasivas...


Quando em minha vida, uma porta se fecha
De prontidão, Deus já tem outra aberta
Suprindo-me de pronto, toda desolação indesejada.
A luta precisa ser em outro plano e sem pressa
Pois é na lentidão que o pensamento se expressa
...acredito na felicidade, vindo a mim, em disparada.

O tempo cura todas as amarguras
Mesmo aquelas que por ditaduras
Assolam nosso sonho mais buscado...
Buscarei sempre com desenvoltura
Impondo com força, fé e bravura
Que tudo por Deus, me será de novo, doado...

domingo, 28 de agosto de 2011

Livro da Familia Dandolini II


 

 

         Valer-me-ei desta valiosa e penetrante ferramenta (internet),  veloz e certeira para atingir os alvos por mim pretendidos como um meio pratico na difusao direta aos interessados que possa existir, sobretudo, a Família Dandolini como um todo, para achegar-me com firmeza e obter o que mais almejei desde o ano 2003 ─ apoio financeiro. Estou ciente das dificuldades que é de obter um bom parceiro, principalmente alguém que “tenha uma ‘pequenina’, porém importante quedinha por história”. Todavia, não me cansarei, e jamais destituirei minha ideia fixa de lutar até atingir o meu objetivo que é de por no seio dos coe - familiares um trabalho de quase uma década de pesquisas. Apoiado neste propósito, reinvidico apoio financeiro, visando publicar meu livro da Saga Dandolini, girando em torno de 400 páginas, contendo nelas, a partida da Itália, a travessia do Atlântico, a difícil chegada e estadia no Brasil, submetendo-se ao heróico enfrentamento de toda dificuldade que se possa imaginar diante duma floresta íngreme e densa, cruel e imperdoável, tendo que se submeter a adaptação dum local totalmente desabitado (havendo apenas como vizinhos, os Indígenas enfurecidos pela invasão não permitida); a findoura mudança de meu bisavô Artidoro  Pietro para Linha Contessi, Turvo, encerrando sua vida terrena nesta terra, minha humilde biografia, finalizando com a genealogia da familia.
De fato, é batendo nesta tecla insistentemente (solicitando apoio), que quem sabe um dia (seja quando for), alguém se sensibilize com esta causa nobre, principalmente com a grande familia que ansiosamente aguarda pelo trabalho editado. Diariamente, parentes meus questionam-me: ─ e o livro Dandolini já está pronto? Empresariado e Comerciante Amigo, quer seja desta cidade (Turvo), Estado ou Brasil, olhe com carinho para este projeto de um principiante e proponente a Escritor que ardentemente tem lutado quase que anonimamente. Com sua nobre e imponente ajuda, certamente, tornar-me-ei num Escritor amador é bem verdade, mas acima de tudo, um atuante divulgador de tudo aquilo que permeou os mais de 100 anos da familia DANDOLINI no Brasil. Se algum professor da área Historiográfica Empírica almeja ajudar-me, dando-me suporte perante a “duvida” de algum cético, fique a vontade, ouse, disponha. Quem sabe assim, literalmente “deslancharei”. Na foto acima, o livro em si, por mim editado e impresso amadoramente, que para dar vida, pus o coração nestas páginas para que saísse o melhor. Estou certo de que o empenho por mim aplicado foi o melhor possível. Contudo, alegro-me pelo dever cumprido, a meta atingida, sem medir as conseqüências, principalmente, por vezes ter que abrir mão da familia para obter determinadas informações, garimpadas com muito esforço. Noites e intermináveis finais de semanas foram por mim explorados esporadicamente, porém, gratificadissimo pela obra que formei. Humildemente, tenho que reconhecer que ela está inacabada, pois para reunir os dados e fatos familiares seriam necessárias décadas de trabalho árduo (pesquiso desde 2003), mas prometo não descansar enquanto houver vida. A partir deste rebento, certamente outras edições advirão na rabeira, recheada de novas informações.
A esperança é a ultima que morre, por isso quero viver enquanto houver tais possibilidades...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Por vezes, vejo-me nas asas da liberdade






Observando um pássaro em pleno vôo, dando voltas conforme o vento lhe conduz, saboreando a tranqüilidade que as alturas lhe propiciam, sorvendo uma visão privilegiadíssima, pouco comum aos humanos, me questiono: por que nós, seres humanos ainda não usufruímos desta “invejável” liberdade que os empenados dispõem? Sabe-se que o homem, há muitos anos tenta voar, porém, não com a mesma desenvoltura e facilidade que os pássaros possuem, apenas atrelado a uma maquina, quer seja pilotando um avião, helicóptero, ou então acoplado a seu corpo um motor com hélice que o conduza para o alto, imitando uma ave em total liberdade.
Inúmeras são as invenções que o homem procura criar, aventando criar condições, tentando imitar ou aproximar-se da natureza. Indispondo de motores, aventureiros largam-se de um cume qualquer, visando alcançar o melhor vôo com a maior visão e duração de tempo nas alturas. Mas para atingir este ousado objetivo ele necessita de uma asa, equipamento este que imita as aves, chamadas de asa-delta.
Assim somos todos nós, eu, você. Menciono-me, porque costumo deparar-me com o pensamento nas alturas quão um pássaro sob uma íngreme e penhascosa montanha, sonhando alto, voando em liberdade e velocidade extrema, costumeiramente alcançando outras terras bem distantes, continentes estranhos e jamais visitados, lugares desconhecidos, enfim, vejo-me órfão de estadia, minha imaginação fértil e sedenta tanto flui que, preciso trazê-la de volta a mim mesmo, colocar os pés no chão, certificar-me de que estou na “terra firme” de meu ser, e reatar de mim mesmo a própria credibilidade. Sonhar têm sido as minhas asas propulsoras, e, a alavanca que me move conduzindo-me quem sabe um dia, estar num lugar no mais alto dos degraus do meu prazer.
Tentando imitar os empenados, eu procuro estar sempre nas alturas dos meus sonhos, de minha esperança, que vive acompanhada da loucura, pois é com base nestes momentos ermos que de mim fluem para criações literárias, saindo de não sei onde, com algo inexplicável guiando minhas idéias e meus instintos; sendo assim, é de lá das alturas que eu bem visualizo meus propósitos.  Tudo que almejo, tudo que conquistei, ocorreu instantaneamente, olhando nas alturas, sendo atraído pelas estrelas em transe, e, em harmonia com a natureza e meu Espírito, velozmente focando a imaginação nas nuvens.
Não me classifico como um desvairado ou alucinado, perdido nas entranhas dos sonhos, entretanto, por vezes, meus pensamentos perdem-se de mim, elevam-se consideravelmente, maluquecem-se displicentemente tentando fugir as regras que a sociedade impõe, pondo-me numa saia justa irreal, porém realizável, sendo contestado pelos ponderáveis e hipócritas, enfim, do que a “sociedade toda certinha” exige e quer de mim.
Num momento, sou esse “eu”, por vezes corretissimo como as leis exigem, portanto, seguidor das “formulas milagrosas”, no entanto, as asas da liberdade transportam-me para tão alto quão um pássaro, e é lá, que me sinto mais feliz e liberto.