sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Finalmente uma chuvinha abençoada pra refrescar esse calor infernal. Já estava ficando difícil suportar tanto calor. Parece que o clima, de uma hora pra outra, simplesmente deu uma guinada deixando a todos nós sem saber muito o que fazer.

Mesmo sabendo que essa alegria seja repentina e não dure muito, por si só já um alento, sendo que os hospitais estão abarrotados de pessoas doentes, decorrentes desse calor fora da conta.

É, nosso corpo vai ter de acostumar com altas temperaturas, pois creio eu, isso será uma constante, visto que a cada ano que passa o calor escaldante vem se intensificando. O jeito é a gente ir se acostumando.

domingo, 19 de janeiro de 2014

O povo brasileiro 

     Estou lendo o livro de DARCY RIBEIRO, intitulado "O povo brasileiro". Na contracapa, entre outras questões, o editor faz o seguinte questionamento baseado no enredo do autor: "PORQUE O BRASIL AINDA NÃO DEU CERTO?"

É uma pergunta que a muito vem me intrigando, por muitas vezes tenho me questionado com relação a esse tema. Somos um país tropical e  continental de dimensões gigantescas, e muito bem servidos de terras férteis. 

Seguindo a narrativa do autor, apercebe-se nitidamente que, o Brasil ainda tem traços muito fortes de um país colônia, ou seja, ainda somos  um povo extremamente dominado [por uma casta classe dominadora que engloba: políticos oportunistas, esganação empresarial e sem falar no poder influente da mídia nacional], diminutivamente alfabetizando-nos para nos usurpar do conhecimento que temos direito e longe de sermos auto críticos com voz e vez.

Sinceramente, sinto-me atingido como se fosse um brasileiro daquela época com flechadas atiradas contemporaneamente. Se observarmos atentamente, veremos que de um jeito ou de outro, somos ludibriados todos os dias. Governantes que inventam macetes envolventes como se o que oferecem-nos são por eles doados, quando na verdade são nosso suor que eles espoliam-nos sem dó ou piedade.

O livro é um tanto técnico é bem verdade, de leitura apurada, pois o autor é, nada mais nada menos do que um Antropólogo, mesmo assim têm-se a nítida impressão do que foram os nossos dias e o que nos espera num futuro próximo.

Confesso que por vezes me senti ridicularizado ao lê-lo, não por conta da obra [que é magnifica em sua resenha], mas, mais pelo conteúdo que me trouxe a tona velhas e arcaicas situações por nós já vividas e que ainda advirão sem escrúpulos ou piedade sequer.

O mundo ainda não está totalmente desvirtuado ou perdido; apenas está passando por uma pequena tribulação [ o que é muito natural]. Porém, resta-nos empenhar nossas forças para que o futuro [de nossos filhos e netos] venha com mais esperança e fé naquilo que é de nosso direito, com menos comedimento e conivência para com os homens que detêm o poder. Só assim, unidos a todos num só proposito é que alcançaremos a vitória que também é nossa de direito.






sábado, 18 de janeiro de 2014

Rolézinho 

         Desde que me conheço por gente, e isso já faz algumas décadas que sei quem sou e o porque vim a este mundo. Mas isto não é o bastante; de tempos em tempos, as coisas mudam, algumas ações surgem pra melhorar a vida humana em inúmeras situações. 

         Minha vida sempre foi pautada em vida rural e simples, onde as novidades em fins do século XX demoravam pra gente saber.  A TV em pouco se popularizou e adentrou nos lares com tamanha rapidez que foi difícil de assimilar. A internet então, era privilégio de poucos, somente os mais abastados podiam ter em casa.

No entanto, nos dias atuais, parece que as dificuldades outrora por nós [cinquentões] enfrentadas nos remetem até em pensar que tais dificuldades jamais terem existidos. Eis que hoje a juventude tem tudo a seus pés e sequer imagina o grau enfrentado.

Atualmente com a acessibilidade dos meios de comunicação de massa, tais como:  TV, jornais, celular e internet a mão de todos, inclusive acessível a tenta idade.

Com todos esses meios facilitados, eis que os jovens deste país, "sortudos", por ganharem de presente das autoridades constituídas uma liberdade que nós em sã consciência imaginávamos um dia obter. Para fechar com chave de ouro, estes mesmos jovens que não podem trabalhar porque antes de completar 18 anos, "pois, a lei não permite", então aliado a ociosidade e de quebra tendo em mãos um celular e uma internet, estes mesmos, se conectam com a cidade ou mundo e conchavam aglutinamentos horríveis simplesmente com intuito de chamar a atenção.

O "Rolésinho" é a palavra chave que reúne centenas deles em um determinado local. Se a causa dessas reuniões fossem atitudes benéficas, seria o minimo dessa gurizada fazer em prol dum povo massacrado e sofrido a pagar impostos abusivos e distorcidos. Entretanto, o único proposito é se fazer notar e se tal investida não surtir o efeito esperado partem pra cima de quem atravessar a frente deles.

Penso em minha humilde imaginação que se a nossa juventude estivesse ocupada com algo produtivo, certamente que estas besteiradas sequer povoaria essa mente adrenalinemia. Estudar sim, no tempo que for necessário, sempre, porém quando há um tempo de ser alguém produtivo, que seja em prol da comunidade.


Se nossos governantes não rever esta lei que despermetiu os adolescentes de trabalhar, certamente que, num futuro muito próximo, a sociedade vai perder o controle; os professores já estão sendo marginalizados, os pais sequer podem impor regras, estão a mercê desses pequenos grandes desavergonhados.

domingo, 12 de janeiro de 2014

       Mais um domingo na vida de todos nós. Mais um final de semana chuvoso com prenuncio de muita chuva, suscetível a enxurrada.

O tempo parece que se cobra, não perdoa um detalhe sequer; depois de dias de intenso calor e ar seco, de repente a chuva reaparece e da o ar de sua graça.

Fazer o que, a natureza é soberana e insubordinável, e se manifesta a sua maneira. A nós, cabe aceitar e não recriminar. Se o tempo "obedecesse" a vontade de cada um, certamente que o caos se instalaria, sem falar na anarquia.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

       Boa noite.
        Este ano o verão está de arrepiar, ou melhor de queimar, pois não há quem resita exposto ao sol a pino. Quando o dia promete esquentar, o calor chega com tudo.

        Não sei se a relação sofrer com calor tem a ver com a idade. Quando eu era bem mais jovem - e isto não faz tanto tempo assim- não lembro ter enfrentado tanto calor semelhante este verão. Seria o efeito do aquecimento global?


        O jeito é encarar o calor, pois não temos escolha, ou vamos em frente ou paramos no tempo. Calor por calor o jeito amenizar com medidas paliativas.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014






Hoje de manhã bem cedo, na verdade antes de o sol raiar, eu estava na roça com meu colega e, enquanto ele pilotava o seu equipamento eu ficava só de boa de um lado a outro num bate pra cá e pra lá em meu corpo rentando espantar os mosquitos que queriam sugar o meu pouco sangue. 

Para que a minha luta  contra os pernilongos surtisse efeito e eles não sugasse grande parte do meu sangue  eu resolvi caminhar um pouco. Mirei em direção aos fundos do terreno - no sentido norte- que meu pai um dia por necessidade que por hora eu ignoro teve que se desfazer  deste quinhão em questão.

Como que guiado não sei porque eu me deparei em frente ao lugar que um dia existiu um grande árvore que lá havia e que eu muitas vezes em sua sombra eu me deliciava. Esta frondosa planta era muito alta. Eu não saberia calcular o tamanho de extremidade.

O seu tronco era grandioso e necessitava de várias pessoas ao mesmo tempo para abraçá-la. Apesar de sua circunferência não ser de textura exatamente lisa,  os contornos possuíam alguns vincos. Também havia em seu interior um buraco - oco-, um defeito que a natureza se encarregou de desenhá-lo.

Desta madeira,após passar pela serraria, como sub-produto muitas tábuas, aliás, dezenas delas sempre tiveram a sua utilidade quando papai mais precisasse.

Como eu vinha dizendo, ao observar na direção de onde a Guarajuva estava eu tive a nítida sensação de ter visto ela ali na minha frente, como ela tivesse ressuscitado e voltado a ficar de pé somente para me presentear com a sua sombra, a sua enorme copada, e as suas raízes com vasta largura na extremidade.

Foi só um momento de saudade, um lapso de resgate deste tempo, de recordação de um passado que longe vai, mas que o próprio tempo sequer conseguiu apagar de minha memória. Tive a impressão de que ela ainda está vivinha da silva, produzindo galhos e abraçando a todos que num instante quente a sua sombra fornecia frescor e rejuvenescimento de forças.   Apesar dos  mais de trinta anos que nos separam desta época, aquela imagem ainda permanece viva em minha memória. 


Bons tempos aqueles, que mesmo hoje com toda essa parafernália tecnológica, não conseguimos nos satisfazer, estamos a mercê disso tudo que nos é empurrado guela abaixo como se fosse a salvação de todos. Enfim, o que permanece aqui dentro do peito é uma saudade muto grande, difícil de digerir...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Lá se foi mais um dia e a noite rodeada de estrelas se faz iluminar no céu de minha terra, no céu de minha vida. Saudades de um tempo que já se foi somente nos faz sofrer mais um bocado.

Mas é bom sentir coisas boas penetrarem e adentrarem em nossos sentimentos, em nossas almas, em nosso espirito, enfim, saudades quando sentidas espontaneamente é benéfico e salutar, não pode é se deixar levar pela paixão desmedida ou incontrolável.

Lá se vão mais uma segunda feira de 2014. Ao menos estamos nos subpondo as horas, aos dias e vencendo nossas próprias limitações.
Depois que comecei a fazer parte da internet, muitas coisas já mudaram, facilidades de mexer aqui e acolá, tudo parece estar a mão de quem é Expert- que não é o meu caso. Mesmo sendo fácil, eu ainda patino quando quero mudar algo, principalmente em meu blog. Qualquer mexida é um Deus nos acuda pra mim acertar.

Acho que eu cinquentão estou querendo demais, nasci no tempo da enxada e da foice e vivi no meio do mato literalmente, tive como aprendizado as obrigações que me foram impostas, e assim aos poucos fui assimilando rusticamente o pouco que consegui captar.

Pelo menos sei o básico para me defender,  pois depender pra tudo em qualquer coisinha seria humilhante.

domingo, 5 de janeiro de 2014

          





As festas de Natal e ano novo já se foram, mesmo assim ainda restam alguns resquícios de pessoas em pleno gozo das férias o que é merecidamente certo, afinal, a cada ano temos que parar por um tempinho e renovar as nossas energias, ganhar folego para mais uma temporada de lutas e vitórias.  
          Mexi nesse assunto porque este ano é atípico, logo teremos carnaval, depois vem a copa do mundo e em seguida as eleições governamentais. 
           Como no Brasil tudo recomeça após o carnaval, lá se vão uns quarenta e alguns dias de pouco trabalho e dessa forma o país caminha em marcha lenta, quase parando, principalmente repartições publicas. Não sou contra carnaval, quem gosta tem mais é que se divertir, jogar fora adrenalina e extravasar, literalmente, afinal é uma festa popular, e como tal então é a forma que todos encontraram pra se divertir livremente.
          Então já que o ano só começa após estas festas porque não emendar os festejos natalinos e ano novo dando um prazo de uns quinze dias e tudo fica livre pra por pra fora toda a alegria contida por um ano de trabalho e depois voltar a vida normal como tem que ser no figurino? Fica a dica.







Boa noite

Boa noite pra quem fica
Boa noite pra quem dormir vai
O meu espirito me indica
Que pra cama meu corpo logo vai.


Boa noite para os anjinhos
Boa noite pra quem faz carinhos
Boa noite para os que não tem
Que os anjinhos os conserve bem.

Boa noite para a lua
Boa noite pra quem dorme na rua
Boa noite para os endinheirados
Boa noite para os descamisados.

Boa noite para minha alma
Para que meu corpo se acalma
Vou orar em pressagio aos desafortunados
E torcer pra que Jesus os tenha a seu lado.
Amém!
Domingo de sol e calor, bom pra quem está podendo desfrutar de uma praia. Um dia quem sabe eu também possa me "internar" a beira mar e aproveitar tudo que a água salgada tem pra oferecer, ou seja, saúde e tranquilidade.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014




Depois de muitos dias de calor insuportável, de um sol literalmente queimador como se diz na gíria, finalmente a chuva que caiu hoje a tarde toda aqui em Turvo conseguiu amenizar o forte abafamento e até refrescar consideravelmente. Talvez que quem está na praia desfrutando das temperaturas altas para se banhar não goste disso e é até compreensível, mas nós que aqui vivemos o dia-a-dia, estava difícil suportar tamanho calor.
Agora é curtir esses dias amenos neste final de semana que se avizinha. Esperamos que amanhã o sol de o ar de sua graça e nos presenteie com um lindo e radiante dia para que as atividades ao ar livre sejam feitas normalmente.
Com o calor que se abateu nessa região, quando a chuva chegou dava até vontade de sair na rua e banhar.
Todo verão é assim, quando o sol decide se oferecer, ele vem com tudo e esquenta pra valer, tem dias que fica quase impossível aguentá-lo. Como um agricultor que sou, nada melhor do que uma chuvinha semelhante a essa que caiu aqui, mansa e calma sem maiores problemas. Agradeçamos a Deus por sua benevolência para conosco.  




Escrever um poema 

É-me um grande prazer escrever um belo poema
São palavras que afloram, deitado em minha cama
Quando a inspiração sobrevoa a minha mente
Eu a transfiro para o papel bem rapidamente.

As letras chegam, pousam e se oferecem
Tenho que escrevê-las antes que desapareçam
Não adianta eu sair por ai a procura das palavras
Elas se escondem, como quem fica brava.

Eu deixo fluir naturalmente sem inferir
Quando o espirito pressente, principia a insistir
Eu logo percebo que algo paira no ar
É neste momento que eu preciso registrar.

A poesia é como um pássaro de passagem
Chega, pousa, presta atenção e segue viagem
É o meu universo que merece toda atenção
Então eu absorvo tudo que pressinto ao coração.

Uma simples palavra seguida de outra
Vai formando frases a moda louca
Todo poeta tem um pouco de loucura
Que inseridas, formam poemas com ternura.

Para escrever e compreender-se, é preciso sensibilidade
Mas para que isso tudo flua, dou asas a liberdade
O desapego tem sido minha arma de vital importância
Vou esquecendo de tudo e recorro a minha infância. 


Líbero A. Dandolini 




quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

2014 começou com tudo, muitas coisas a fazer, serviço que foi ficando... agora não tem mais jeito, tem que encarar. Hoje meu dia foi bastante produtivo, trabalhei bem mais do que ontem. 

Mas é assim mesmo, entra ano e sai ano e a vida não para, tudo continua do mesmo jeito, as contas tem que ser pagas senão o credito desbanca, os compromissos parecem que dobram a cada ciclo de passa.

Tomara que neste ano, as coisas que aconteceram em 2013 permaneçam produtivas. Só assim pra que a vida seja prazerosa e pouco cansativa, pois quando se faz algo que se gosta, parece que tudo flui melhor.

Este ano tem muitas emoções para serem vividas; no meio do ano teremos copa do mundo no Brasil, em seguida as eleições para governador, deputados estaduais e federais, senadores da republica e para presidente. Quer mais do que isso?

Esperamos que tudo transcorra dentro da normalidade e que a lealdade e os bons princípios sejam os ideias dos políticos. Quanto a copa do mundo de futebol, que o melhor vença e que a violência fique bem longe dos estádios, sobretudo quando as famílias farão parte dos torcedores.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Já é 2014, com nossas esperanças renovadas, nossos sonhos restabelecidos para mais um ciclo de vida mova. A cada novo ano que se inicia uma esperança renovada  brota em nosso coração alavancando outros horizontes de 365 dias de lutas e conquistas. Que assim seja a partir deste dia.

Precisamos deixar a casca antiga que envolve nosso corpo e mente cair para que uma nova forma de vida se abasteça do novo e possa assim renovar-se por inteiro. Só assim teremos condições de lutar dias melhores.

Ano novo, tudo novo. Do passado que até ontem permeava nossos dias, aproveitaremos apenas o que foi bom e útil, do que não mais nos serve, ignoramos. Para que nossos ideias se restabeleçam em sua plenitude, temos que abrir mão de muitas amarras.