domingo, 27 de fevereiro de 2011

Será que encontro na lixeira?


Quantas vezes, em conversas nas rodas de amigos, no trabalho, passeio, ou numa situação qualquer, passamos despercebidos por assuntos que num primeiro momento parecem não nos interessar, todavia, passados algumas horas, aquelas frases ditas aleatoriamente teimam em ficar matutando no inconsciente, parecendo não querer mais sair de nossa mente.
Isso ocorre, principalmente quando estamos conversando com uma determinada pessoa, e, nossa mente está focada em algo distante. Sorte a nossa de que temos no cérebro um arquivo que, mesmo sem querer, grava-nos tudo que nossos ouvidos captam. Dificilmente alguém passou despercebido sem sequer cometer erros dessa ordem. O que parece controlável é altamente desperceptivel. Falo da nossa mente. Automaticamente, ela armazena diariamente bilhões de informações, úteis ou não...
Dessa forma é a memória de um computador. É bem verdade que, a máquina obedece aos movimentos que nossos dedos exercem, comandados por nosso cérebro. Porque adentrei neste assunto, que, num primeiro momento é uma banalidade natural, porém, vez ou outra, muitos de nós deletamos conteúdos importantíssimos, fundamentais em nosso cotidiano, e, que foram enviados por amigos ocultos, virtuais, mas que tem (teriam uma magnânima relevância) se captados num instante rápido, imediato.
Muitas vezes, ao ler mensagens de relevância, minha mente sobrecarregada de informações desapercebe-se de armazená-las e reaproveitá-las num momento oportuno. Cito as centenas de e-mails que recebo mensalmente, muitos deles, num futuro próximo, seriam(ão) fundamentais, utilíssimos em meus trabalhos literários. Para isto, existe a lixeira. 
Por vezes, nossa mente que não possui uma “lixeira virtual” semelhante ao um computador onde tudo que é deletado, em alguns dias, ainda é reaproveitável, perdemos histórias ouvidas de pessoas gabaritadas, letradas, vividas; lemos frases imprescindíveis que encaixarão no quebra-cabeça real; esquecemos as formas de ensejos recebidos; datas importantes,etc...
O homem tentou imitar o Criador, reinventando uma memória que estivesse bem próxima do real, da Divindade. Criou a memória do computador.  De certa forma, ela é mais perfeita que a “lixeira humana”, pois, mesmo após apagar dos nossos arquivos reais, os virtuais, ainda nos trazem de volta aquilo que parecia perdido, apagado.
Eu mesmo, sou altamente possuidor da doença da impercepção momentânea (mente preguiçosa eu diria), por vezes, fui incapaz de discernir textos fundamentais, relevantes, e os deletei. Por sorte, minha mente faz uma reentrância octogonal, tropeça nos assuntos anteriormente “ignorados”, vê-los altamente fundamentais, e, os traz de volta para o baú memorial. Porém, para que estas informações possam ser arquivadas e acondicionadas num local de fácil acesso, evitando queimar demasiadamente os neurônios para resgatar os dados arquivados na memória humana, existe a memória cibernética. Com ela, senti-me mais seguro, protegido, menos propenso a desperdícios significativos, principalmente quando visualizo matérias benéficas, informações úteis, mensagens recebidas que um dia preencherão o meu ego literário.
Como diz o titulo, será que encontro na lixeira! Esta ferramenta virtual (poupadora da mente humana) tem sido de vital importância naquilo que me propuz a fazer. Penso que se não houvesse um arquivo virtual, minha limitada mente, rapidamente, teria que recorrer às linhas de um caderno, e, ali, pôr todas as idéias que insurgem-me voluntariamente ao longo de uma jornada. Sou eternamente grato a Deus, pois, sua benevolência foi tamanha ao dar-nos esta possibilidade astronômica de tentar recriar um arquivo verossímil, mesmo desprovido de dor, sem alma, sem espírito, todavia, ligado ao Criador, o homem tenta imita-lo, recriando uma memória virtual, semelhante à mente humana...  Encontro sim!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A luta de um (sonhador) desconhecido!


... Um desconhecido que almeja habitar o mundo literário, que se dispõe a adentrar em um campo até então, totalmente desconhecido e ignorado por este vivente, precisa antes de qualquer coisa, saber o terreno que irá pisar, cientizar-se das dificuldades que encontrará ao longo do caminho a ser percorrido. Para que o proponente a escritor, ainda que de forma amadora possa sair do casulo acomodativo em que vive ou viveu (bem entendido, o meu caso), precisa entender os mais diversos obstáculos, tais como: bom faro para pesquisar, disponibilidade de tempo e boa vontade das pessoas em lhe ajudar, conhecimento naquilo em que procura, saber discernir sobre o que se quer de verdade, o que irá impressionar ao maximo os leitores, ter a capacidade de incrementar a historia, fomentando o pouco  do conteúdo encontrado. Isto parece ser a luta mais difícil. Parece, mas não é! Obviamente que eu também fomentei essa primiscia de que escrever e pesquisar seria o caminho mais árduo e penoso a percorrer. Ledo engano!
Quem já passou por isso como eu já passei, pode muito bem partilhar do que estou dizendo. Na minha primeira pesquisa que envolveu 06 anos de árduas buscas, parecia que eu tinha concluído e vencido praticamente todos os obstáculos. Todos? Tendo em mãos a pesquisa, digitada e corrigida, dali para a gráfica (editora) era um simples trampolim. Seria! Como eu cultivava a ideia de que eu estava fazendo a parte mais difícil do trabalho (pesquisar e escrever) como um todo; ao deparar-me com a dificuldade em encontrar apoio financeiro, sofri, chorei, e, por vezes, pensei em desistir, arquivando tudo na gaveta do esquecimento. Como alguém que se doa profundamente, ajudando um amigo necessitado, e, de repente, sofre uma grande frustração ao ser ignorado como uma pessoa qualquer, desmerecendo o menor dos reconhecimentos, assim, dessa forma, eu por vezes, senti-me rejeitado. Talvez por ser um “marinheiro de primeira viagem no mundo literário”, senti na pele o que é ser um anônimo dentre a multidão, um desconhecido no meio do povo. 
Quando se decide ser diferente, principalmente fugindo da acomodação do povo, querendo impor uma ideia nova no campo do comodismo, é, ainda mais frustrante, dolorido, pois as chacotas são claras, evidentes, objetivas, diretas e não poupam ninguém. Talvez por eu ser um sonhador, um “inocente” ou talvez um idiota sonhador, que ainda acredita no homem de bem, tenha vivenciado tais abruptalidades descrenciais. Somente com as forças Divinas é que eu tenho sobrevivido às tempestades da exclusão. Creio na esperança de dias melhores. É só questão de tempo. Entretanto, é justamente nisso que me assombro ─ no tempo que rapidamente voa.  Os anos passam, minha idade avança velozmente, toma-me imperdoavelmente, ignorando minha aflição.  Como eu dizia: a descrença no meu trabalho está sendo talvez o maior dos meus obstáculos ao longo do caminho, desde o nascimento da ideia em 2003, o desenrolar da pesquisa e escrita nos 06 anos subseqüentes de intensas buscas até ver o meu livro pronto em 2009 e exposto numa prateleira de livraria.  Mesmo enfrentando tais adversidades, eu ainda confio na bondade Divina, e foi agarrando-me nela que tenho fomentado a esperança de um dia ver meu sonho concretizado. Creio firmemente que ainda não esbarrei na pessoa certa, aquela que me dará o impulso necessário.  Quando isso ocorrer, aí sim, será um simples trampolim entre o meu trabalho e a gráfica (editora).
Deus tem convivido diariamente com o meu drama, e, certamente, no momento oportuno, ele me abençoará, pondo-me diante de quem vai alavancar o almejado apoio.
Agradeço de coração, aqueles que de uma forma ou de outra já contribuíram. Sem estes estimados ombros, eu jamais chegaria aonde cheguei. Que Deus os abençoe!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Busque-se!


Numa Busca desenfreada, querendo sempre mais, esquecemos das pequenas coisas; coisas que nos mostram a infinidade de grandes momentos. Parecendo que uma grande minudencia nos faz mais felizes; deixamos de valorizar os pequenos detalhes legados por Deus; como por exemplo, visualizar e sentir o perfume de uma flor; o cantar de um pássaro enamorando sua fêmea para o acasalamento.
Muitos, numa Busca desenfreada, displicentemente, ficam a mercê de pessoas inescrupulosas, fazendo-as prisioneiras em suas teias, tornando-as prezas fáceis.
Não esqueça que tudo que rege este mundo, tem que passar pelas mãos de Deus, e por isso nunca duvide de nada, ou seja, siga adiante na procura de seu melhor. Faça algo de bom e você se verá diante da plenitude infinita.
Quando partir para algo ou alguém, seja prudente, esteja preparado, pois as surpresas são demasiado obscuras.
Quando orar, não queira aparecer para as pessoas, todavia, esconda-se no quarto e faça ali seus pedidos que Deus saberá te recompensar em teus mais íntimos suplícios.
Pretendendo encontrar algo, ou alguém, antes de tudo, Busque dentro de você mesmo, pois é ali que mora o você e seu distinto espírito. Tudo está, ou já esteve junto de você, mesmo não percebendo.
Ao acordar pela manhã, Busque, e ouça seu espírito; ele te guiará para que teu dia seja o melhor possível. É o teu espírito que te guia, dando-te a luz divina para que você possa dezempenhar com clareza as atividades diárias.
As nossas vontades às vezes ficam em segundo plano, sendo que não obedecendo a isso poderemos expor a nossa vida. Nossa alma precisa de vida espiritual, mas acima de tudo, de vida terrena, portanto, só vivendo plenamente em todos os sentidos é que conseguiremos nos encontrar, e encontrar a paz almejada.
Partir para uma vida plena consciente e natural será um bom principio uma Busca de você mesmo, revendo os atos a serem executados. Teus atos no dia a dia é que darão o pleno equilíbrio de que você precisa para se tornar uma pessoa estruturada emocionalmente, ou seja, viver em paz.
Que a vida terrena, nos encaminhe para a vida espiritual, dando-nos força e coragem nos momentos difíceis, enfrentando cada desafio que a própria vida nos impõe como prova. Deus nos dá o livre arbítrio para que possamos descobrir os nossos caminhos. E se não descobrirmos os bons caminhos, não é por falta de oportunidades, mas sim por nossa ignorância. E Deus disse: ide crescei-vos e multiplicai-vos.
Mesmo que nos Busquemos, e não nos encontremos; quando tudo parecer sem fim; sejamos, pois, corajosos e enfrentemos a vida na maneira como ela é. Nunca desista perante um pequeno obstáculo. Jamais cruze os braços. Lembre-se: Jesus morreu de braços abertos para perdoar os nossos pecados.




terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Frases


“Se Deus quer me ver sempre sorrindo, então por que Ele permite que os outros me façam chorar”? Talvez Deus sofra com o meu afligimento, fica impossibilitado de fazer algo, sobretudo, evitar quaisquer deslizes meus, pois, se sofro, é para o meu amadurecimento, para a evolução da minh’alma, e, para o melhor aprimoramento de meu ser...


“Para tudo, existe uma lógica: se erramos, temos que (aprender) pagar, se escorregamos, temos que nos levantar, se fizermos nosso Espírito sofrer, nosso corpo carnal pagará caro por este deslize...”.


Não perca o seu precioso tempo, procurando freneticamente a felicidade. Apenas permita-se que ela se manifeste. A Felicidade existe, e caminha lado a lado com você.