sábado, 6 de janeiro de 2018
Sou um nada, sem nunca ter sido.
As vezes, me ocorre pensar o quão me esquivei
Não aquele esquivar-se imprudente
Mas, sim, inexperiente
O qual, nunca me devotei.
Hoje, a vontade se mistura ao desejo
Vem com ela, a falta do seu beijo
Quando muito, pouco faço por mim mesmo
E a verdade, se rasteja me querendo.
Fecho os olhos pra não ver a minha verdade
Quando os abro, percebo o quanto fui tarde
Nada mais faz parte sem que houvesse
Então rubro, meu desejo desaparece.
Sei que a vida eu a perdi, displicentemnte
Do alpendre, eu te vejo partir solenemente
Sou o que fui sem nada ter feito
E agora eu amargo a frieza dos meus defeitos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário