quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Tudo depende de mim

Há alguns dias eu descobri que tinha um amigo, que não vivia muito distante de mim, só que nós sequer sabíamos o paradeiro deste entrelace.

Muito eu o procurei, por demais estive pensando em você, sobretudo em como me aproximar-me, descobrir o seu magnânimo potencial, utilizá-lo amigavelmente, e, acima de tudo, fomentar uma parceria de sucesso.

Tudo isso aconteceu sem que eu ou ele (meu amigo) tivéssemos planejado antecipadamente, apenas o procurei incansavelmente por anos sem saber por onde eu deveria avistá-lo.

Certas coisas obedecem a um plano astral sem nenhuma hipótese de alteração do traçado e roteiro, apenas aceitar a influencia do pensamento positivo.

Tenho batido cabeça, peregrinando erroneamente pelas estradas deste mundão de Deus, subestimando as palavras do criador que, em forma de sinais ou intuições serpenteiam o meu ser por diversas vezes.

Quiçá eu tivesse dado ouvidos a pessoas legais, que, gentilmente alvitram abrir meus tímpanos, pondo diante de meus olhos, caminhos menos danosos.

Preferi subjulgar estes sinais a enfrentar tortuosos caminhos, sofrer a toda sorte de espinhos ao longo deste meu percorrimento.

Muitos se dizem os amigos, poucos realmente o são, e, não obstante, apenas se limitam a esboçar um apoio. Meu corpo já não aguenta tantas espoliações, minha ‘alma entristecida aguarda o momento da mudança.

Meu espirito que a tudo vê e sofre, nada pode fazer enquanto o seu condutor se mantiver irredutível, irracional e fechado às manifestações do alto.

Depois de muito sofrer, após décadas de amarguras e recolhimentos, suscito estar acessível a entrada do novo, a aceitação das alterações que minha mente tanto necessita, pois os padrões arcaicos estão soterrando as minhas forças e jogando por terra toda chance de uma renovação espiritual.

Preciso sair deste marasmo em que estou imbuído, buscar novas formas de ver o mundo e suas maravilhas, esquecer o passado que tanto me atormenta, entender e captar as intuições relapsas, viver o hoje em sua plenitude e não “apressar” o futuro que sequer nasceu.

Só assim me libertarei das amarras que um dia submeti-me a troco do comodismo, da fobia e da estagnação. O mundo lá fora é lindo e esplendido, preciso alimentar-me desta magnitude, estimular os desejos do coração que se encontram escondidos no vazio da desesperança e recarregar todas as energias que o universo me dá gratuitamente.

Só o fato de abrir minha mente para escrever este texto, meu espirito regozija-se de alegria, minha ‘alma pressentiu a paz duradoura e a felicidade sem fim.

“A paz do meu mundo, só depende de mim”.

Um comentário:

  1. Bom dia, Libero,
    Gostei do teu texto, um depoimento sincero. Realmente a gente não pode se acomodar nessa vida. O mundo está aí, cheio de coisas boas para ver e aproveitar. Mas precisamos antes, estar com os olhos bem abertos para ver também as coisas boas. Temos mania de só enxergar as desgraças. Que bobagem, que perda de tempo. Não faço mais isso há anos e tenho vivido bem melhor. O passado? Já era, já nos fez sangrar. Abandone-o. Lide agora com as cicatrizes, admire-as porque é sinal que você foi mais forte e conseguiu sarar. Seu momento é agora. Amanhã? Responda quem puder. Pense nisso. Adorei estar aqui, lendo teu blog e, com certeza voltarei mais vezes. Bjs e prazer em conhecê-lo.

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