domingo, 1 de setembro de 2013


A MINHA PAZ

Muitos se dizem os amigos, poucos realmente o são, e não obstante, apenas se limitam a esboçar um apoio. Meu corpo já não aguenta tantas espoliações, minha ‘alma entristecida aguarda o momento da derradeira mudança.

Meu Espírito que a tudo vê e sofre, nada pode fazer enquanto o seu condutor se mantiver irredutível, irracional e fechado aos sinais do alto.

Depois de tanto sofrer, após décadas de amarguras e recolhimentos, suscito estar aberta a entrada do novo, a aceitação das mudanças que minha mente tanto necessita, pois os padrões arcaicos estão soterrando as minhas forças e jogando por terra toda e qualquer chance de uma renovação Espiritual.

Preciso urgentemente sair deste marasmo em que estou imbuído, buscar outras formas de ver o mundo, esquecer o passado que tanto me atormentou e ainda o faz, viver o hoje em toda a sua plenitude e ignorar o futuro que ainda sequer nasceu.

Só assim me libertarei das amarras que um dia submeti-me a troco do comodismo, da fobia e da estagnação. O mundo lá fora é lindo e esplendido, preciso alimentar-me desta magnitude, estimular os desejos mais ardentes do coração que se encontram escondidos no vazio da desesperança e recarregar todas as energias do universo.

Só o fato de abrir minha mente para escrever este texto, meu Espirito regozija-se de alegria, minha ‘alma pressentir a alegria duradoura e a felicidade sem fim.
“A paz do meu mundo, só depende de mim”.  



Líbero A. Dandolini

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