A MINHA PAZ
Muitos se dizem
os amigos, poucos realmente o são, e não obstante, apenas se limitam a esboçar
um apoio. Meu corpo já não aguenta tantas espoliações, minha ‘alma entristecida
aguarda o momento da derradeira mudança.
Meu Espírito que
a tudo vê e sofre, nada pode fazer enquanto o seu condutor se mantiver irredutível,
irracional e fechado aos sinais do alto.
Depois de tanto
sofrer, após décadas de amarguras e recolhimentos, suscito estar aberta a entrada
do novo, a aceitação das mudanças que minha mente tanto necessita, pois os padrões
arcaicos estão soterrando as minhas forças e jogando por terra toda e qualquer
chance de uma renovação Espiritual.
Preciso urgentemente
sair deste marasmo em que estou imbuído, buscar outras formas de ver o mundo,
esquecer o passado que tanto me atormentou e ainda o faz, viver o hoje em toda
a sua plenitude e ignorar o futuro que ainda sequer nasceu.
Só assim me
libertarei das amarras que um dia submeti-me a troco do comodismo, da fobia e
da estagnação. O mundo lá fora é lindo e esplendido, preciso alimentar-me desta
magnitude, estimular os desejos mais ardentes do coração que se encontram
escondidos no vazio da desesperança e recarregar todas as energias do universo.
Só o fato de
abrir minha mente para escrever este texto, meu Espirito regozija-se de alegria,
minha ‘alma pressentir a alegria duradoura e a felicidade sem fim.
“A
paz do meu mundo, só depende de mim”.
Líbero A. Dandolini

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