sexta-feira, 3 de agosto de 2012





Acabei de chegar do trabalho e um tanto quanto cansado. Não muito cansado fisicamente, porém, exausto memorialmente. Meu esforço parece ter sido em vão. Lutei arduamente contra mim mesmo, mas o meu eu teimava e relutava em ceder. E pra piorar minha inspiração para escrever parece ter ficado lá na empresa junto da poeira do esmorecimento, num cantinho da comodidade. Mas não pensem que a empresa é minha. Eu quis dizer empresa porque é onde eu luto diariamente. Onde eu busco o meu pão de cada dia. Por certo como eu estava de bicicleta ela (a inspiração) me esnobou pela pobreza em que estou imbuído e ficou lá esperneando, choramingando feita criança mimada ou recém-desmamada. Mas não tem problema, se hoje eu não conseguir esboçar nada que chame a atenção dos amigos que vão ler, desculpem-me, outro dia eu vou conseguir, prometo a vocês, dou a minha palavra, nem que pra isso eu tenha que implorar veementemente aos deuses da divina escrita. Tem dias assim que eu não consigo escrever, nada surge em minha mente. Hoje estou assim, feito homem perdido na estrada da vida sem rumo pra onde ir. Mas sabe, pensando bem, tudo deve ter um rumo né, pois se eu vou para algum lugar por certo é um rumo, embora não esboçado anteriormente, porém acontecido voluntariamente. Mas voltando ao assunto inspiração, hoje estou mais perdido do que cego no meio do mato.  Não que cego não enxergasse, talvez enxergue muito mais que muitos “certinhos”. Sabe, eu estava pensando a tarde toda em escrever algo, pensei, pensei, e nada de surgir um assunto pertinente que causasse impacto em quem lesse, mas nada, nada e nada. Foi uma tarde infinitamente longa, que parecia uma eternidade de tão longa, quanto mais eu trabalhava mais esticada ela ficava.  Então como eu gosto de escrever, tentei rabiscar umas palavras, meio doce, meio amargas, mas elas não surgiam, travam, ficam escondidas atrás das portas do meu eu, e de lá, talvez envergonhadas, as palavras não querem sair, mostrar as caras, ser elas mesmas (eu). Com isso, sofro, pois não consigo esboçar nada que seja relevantemente importante.
Bem vou indo, pois lutei, lutei e nada de escrever coisa que surtisse efeito, que causasse comoção, ou sei lá, que alguém quisesse lê-lo até o fim e até comentar.
Boa noite blogueiros de todas as partes do mundo, do país, do estado, do município e até de meu bairro, não me culpem pela inutilidade dos meus escritos, eles são o meu mais puro sentimento, embora não cause impacto algum....



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