Finalmente..

Nosso tão sonhado livro de Antologia finalmente chegou em minhas mãos hoje. Meus sinceros agradecimentos ao Célio Gilberto Silva por ter me aceitado ser incluído com minhas poesias; estendo meus agradecimentos a Silvia Vidoto que serviu de Ponte entre eu e Célio. A vocês dois, os meus sinceros agradecimentos. As minhas poesias estão entre as páginas 60-66 com sete poesias. 
Quero aqui registrar parte da apresentação formulada pela nobre escritora Luciane Mari Deschamps que diz assim: "a vida é cheia de sentimentos. Alguns podem até ser representados por palavras, sejam elas boas ou ruins, doces ou amargas, simples ou rebuscadas. Não importa! O escritor é aquele que, de uma maneira especial, consegue dizer o que todos gostariam de comunicar. O instrumento com o qual trabalha são as palavras e, com estas, diz o que alguns não conseguem falar".

Meu maior assombro é de que um dia eu me descobrir por inteiro ou internamente, e nesse ínterim, o que hibernava acorde as minhas maiores idiotices. As vezes pressinto que dentro de mim, esporadicamente, existe um outro que ainda não o conheci por completo, e isso me assusta, me dá calafrios, causando insonias angustiantes a ponto quase perder as estribeiras antecipadamente. Só de imaginar que em algum momento eu me depare com este eu diferente, mais moderno ou mais ignorante, simplesmente me deixa de cabelo em pé, tira-me do sério. Não que eu viva amedrontado ou fugindo literalmente de mim, longe disso, todavia, se esse eu ainda "estranho pra mim" desacordar da hibernação longínqua, o que farei com este eu atual que tanto luta e que após muitas batalhas poderia perder o "seu trono"? Certamente que haverá uma luta árdua, onde só haverá lugar para um dos dois, e nessa disputa ferrenha e "desleal" alguém sobrará. e para onde irá o perdedor? Falo isso porque vez ou outra deparo-me com cada sonho que assusta qualquer um, inclusive eu. Se ocorrer de este eu diferente desacordar e der de cara com o eu atual, batalhas poderão estar se formando e o confronto será inevitável. Já pensei até em conciliar e tentar mantê-los lado a lado com cada qual exercendo a sua missão, entretanto a duvida persiste, pois como harmonizar dois pensamentos tão diferenciados no mesmo jardim da minha vida. Meu medo é que sobrem farpar entre os dois eu e que a aspereza de um vença a batalha e a paciência do outro, saindo perdedor nessa busca dum lugar ao sol. No momento o que me ocorre é que nada pode ser feito, tampouco estabelecer regras, apenas aguardar o desfecho.

Mal entendido

Há momentos que a vida apronta das suas e nos surpreende

Por mais que nos explicamos, quase ninguém nos entende

Mesmo assim a frustração que é momentânea não me abala

Pois quem está na mídia vê coisas e ouve o que dele fala.

Uma pena que nós seres humanos, às vezes somos mal entendidos

Por qualquer coisa, crucificam-nos e legam-nos como perdidos

Explicar o inexplicável é como contar as estrelas no céu

Similar amargo quanto o fel.

Sigo minha vida embasada na conduta que permeou meus atos

Tudo que sou e faço não são mentiras; são fatos

Meu desejo por vezes é incompreendido

E minha audácia, em ninguém almejou sê-lo atingido.

Querer que todos sejam semelhantes a nós seria hipocrisia

Tampouco muda-los, jamais aconteceria

Entende-los como seres imperfeitos é o melhor a fazer

E da melhor forma possível, com todos, sobrevier.

A partir dessa primícia tenho fundamentado meu dia-a-dia

Nada, nem ninguém roubarão minha vontade de viver e a alegria

Percalços e tropeços fazem parte do aprendizado

Porém a paz e o amor são ingredientes que caminham a meu lado.

Líbero A. Dandolini/agosto 2012

Lançamento da Antologia da Associação dos Escritores da Grande Florianópolis Caros participantes da Antologia Falando de Amor, da AESGF, Estamos felizes em comunicá-los do lançamento do livro do qual você faz parte. Compareça neste dia para comemorarmos um momento especial na carreira literária que cada um de nós já iniciou. Será no dia 31 de agosto, no Shopping Via Catarina, das 19h às 22h.  Confirme a sua presença e a de seus familiares. Neste dia, entregaremos os exemplares dos participantes e um diploma de Menção Honrosa. Também estaremos vendendo os livros para amigos, familiares e pessoas interessadas em adquirir a obra. Se você estiver conosco, o evento terá um brilho maior.  Nossa Associação agradece a confiança e acredita no seu potencial para participar de outras antologias poéticas.  Aguardo retorno, confirmando sua presença. Abraços, Luciane Mari Deschamps Vice-presidente da AESGF Clique aqui para Responder, Responder a todos ou Encaminhar

A ética por um fio...

Diariamente assistimos pessoas de índoles duvidosas

Percorrendo nossas vidas, todas cínicas, esnobes e “graciosas”.

Iguais carrapatos em lombo de animais não nos largam

Sugam todo nosso sangue e depois se desgarram.

Esse tipo de fulano (a), pertinente, circula em nosso meio, livremente

Vasculha nossa fraqueza, semeia-nos a tristeza ironicamente

Humanos (a) assim ferem-nos sem dó ou piedade

Sasceiam-se de nossas forças em prol de sua crueldade.

Como leigo, busco formulas milagrosas para livrar-me desses sugadores

Pessoas vitoriosas, justiceiras, amigas, sensíveis e animadores

Como escudo, carrego a bandeira branca da paz

E como mastro, valho-me do amor que a gente faz.

Só assim venceremos as barbáries que a humanidade propaga

Por consequência dessa luta, o mal, de vez se apaga

Como premio os homens de bem viverão as maravilhas de Deus

Neste planeta abençoado que o Senhor nos concedeu...

 Líbero A. Dandolini/agosto 2012

Acabei de chegar do trabalho e um tanto quanto cansado. Não muito cansado fisicamente, porém, exausto memorialmente. Meu esforço parece ter sido em vão. Lutei arduamente contra mim mesmo, mas o meu eu teimava e relutava em ceder. E pra piorar minha inspiração para escrever parece ter ficado lá na empresa junto da poeira do esmorecimento, num cantinho da comodidade. Mas não pensem que a empresa é minha. Eu quis dizer empresa porque é onde eu luto diariamente. Onde eu busco o meu pão de cada dia. Por certo como eu estava de bicicleta ela (a inspiração) me esnobou pela pobreza em que estou imbuído e ficou lá esperneando, choramingando feita criança mimada ou recém-desmamada. Mas não tem problema, se hoje eu não conseguir esboçar nada que chame a atenção dos amigos que vão ler, desculpem-me, outro dia eu vou conseguir, prometo a vocês, dou a minha palavra, nem que pra isso eu tenha que implorar veementemente aos deuses da divina escrita. Tem dias assim que eu não consigo escrever, nada surge em minha mente. Hoje estou assim, feito homem perdido na estrada da vida sem rumo pra onde ir. Mas sabe, pensando bem, tudo deve ter um rumo né, pois se eu vou para algum lugar por certo é um rumo, embora não esboçado anteriormente, porém acontecido voluntariamente. Mas voltando ao assunto inspiração, hoje estou mais perdido do que cego no meio do mato.  Não que cego não enxergasse, talvez enxergue muito mais que muitos “certinhos”. Sabe, eu estava pensando a tarde toda em escrever algo, pensei, pensei, e nada de surgir um assunto pertinente que causasse impacto em quem lesse, mas nada, nada e nada. Foi uma tarde infinitamente longa, que parecia uma eternidade de tão longa, quanto mais eu trabalhava mais esticada ela ficava.  Então como eu gosto de escrever, tentei rabiscar umas palavras, meio doce, meio amargas, mas elas não surgiam, travam, ficam escondidas atrás das portas do meu eu, e de lá, talvez envergonhadas, as palavras não querem sair, mostrar as caras, ser elas mesmas (eu). Com isso, sofro, pois não consigo esboçar nada que seja relevantemente importante.

Bem vou indo, pois lutei, lutei e nada de escrever coisa que surtisse efeito, que causasse comoção, ou sei lá, que alguém quisesse lê-lo até o fim e até comentar.

Boa noite blogueiros de todas as partes do mundo, do país, do estado, do município e até de meu bairro, não me culpem pela inutilidade dos meus escritos, eles são o meu mais puro sentimento, embora não cause impacto algum....