domingo, 22 de abril de 2012




Da esquerda p/ direita:
Rosimeri, Silvia e Líbero


1º Encontro de escritores em Urussanga

Foi na tarde deste sábado (21/04/2012) na residência de SILVIA GOULART VIDOTO, que nos reunimos, EU, a anfitriã e sua irmã ROSIMERI. Numa tarde de sol entre nuvens com temperatura agradável que eu rumei até Urussanga, mais precisamente no bairro Rio Carvão. De cara, ao chegar a cidade, meu primeiro compromisso foi me inteirar do caminho a partir da rodovia que me conduziria até o bairro citado; posteriormente encontrar a ROSIMERI  e seu esposo para juntos comigo irmos de encontro a anfitriã. Previamente inteirado, encontrei-os e em poucas palavras nos damos por conhecidos, embarcados seguimos viagem com aquelas palavras corriqueiras, forma simples de conversar entre pessoas que jamais tinham se visto ou telefonado antes. Até que não foi tão difícil assim, pois como diz o velho poeta: “PALAVRAS EM DEMASIA NEM SEMPRE DIZEM TUDO, O SILENCIO POR SI SÓ TORNA-SE UM NITIDO RX DAS QUALIDADES DUMA PESSOA”.
Chegamos, por certo, cheguei, a recepção foi calorosa, desde a base do prédio por uma senhora, subimos para as alturas da reunião; foram os primeiros degraus que galguei nessa escalada de minha vida literária. Aportando nas alturas da família GOULART, aos poucos fui sendo saciado por declamações poéticas extasiantes, aula de como se portar, de como lutar para que o mundo nos veja, nos ouça, e acima de tudo, nos leia; musica ao vivo como presente no dia do INDIO. A tarde, rapidamente foi sendo engolida pelo prazer da boa conversa, extasiado pela energia positiva e poética. Ah, se essa tarde maravilhosa congelasse por mais algumas horas, talvez um dia, e ali naquele recinto de paz, harmonia de versos, de vontade mutua, de sonhos nas alturas, de amor incondicional a poesia, e que, toda dificuldade encontrada neste árduo caminho que é a apreciação de quem tem o poder nas mãos para nos trilhar nas esferas do mundo literário fosse esquecido, e nossa vontade de vencer foi mais forte do que o desanimo intimo e o descaso.
Sábado de sol claro, que clarificou-nos um pouco mais, sol radiante que nos aproximou por sua energia contagiante, envolveu-nos pela mais bela e nobre natureza viva, verde, alegre, arbustiva, que, com seu cheiro verde, nos extasiou para acordar no fim de tarde com o sol se pondo gerando um clima ameno, transbordando-nos aquele ar puro que só um lugar semelhante poderia nos presentear.  A tarde se foi, o tempo foi curto, meus olhos ficaram maravilhados com tanto colírio verde, meus ouvidos se entusiasmaram ao som das musicas tocadas e cantadas pelo jovem filho da anfitriã.
Que esta tarde maravilhosa não se perca, que ela seja o marco inicial não só de encontros, mas sim de muitas parcerias como esta em que estamos inseridos no livro de ANTOLOGIA que em breve será lançado em Florianópolis tendo a nossa participação. Espero de coração que este trio possa dar muita alegria, e com isso saborear essa harmonia emanada.


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