O livro do Senhor é bem escrito e a trama é consisa e coerente. Achei genial a idéia do enredo girar em torno de poemas.
O Senhor possui um estilo de escrita parecido com o de uma autora que gosto muito, chamada Jane Austen. Ela escreve no periodo do século XIX; Jane discute tramas familiares, dentro de uma sociedade elitista, discutindo o cotidiando das mesmas.
Cabe ressaltar que o senhor usa de floreios que são muito parecidos com o estilo de Machado de Assis.
Num primeiro momento numa leitura inspecional feita por algum leitor que não domine um vocabulário culto ou não esteja acostumado com esse tipo de escrita pode achar o livro de leitura dificil e de dificil compreensão. Por isso o público desse tipo de obra é mais seletivo.
Outra questão bacana que posso apontar é que o estilo que o senhor escreve pode ser também caracterizado como um romance novelistico ou teatral. Esse texto pode ser facilmente roteirizado.
Os poemas são muitos bem escritos. As estrofes e versos possuem um coerencia bem feita.
Como havia falado para o Senhor antes, os nomes dos personagens são bem criativos.. heheh
A trama é um pouco triste, possue um teor dramático leve, mas profundo. Faz o leitor pensar, refletir..
Muito bom livro. Parabéns.
ALINE GABRIEL BITTENCOURT
Analise emabasada nestes conhecimentos:
Professora de História e Historiadora
Graduada em Sociologia e Teologia
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
Busco resposta
Por favor, me corrijam se porventura eu cometer um equivoco, extrapolar; se meus pensamentos estiverem além da órbita, fora de mim, colossal, desregulados, desconectados com o sistema. Mas que sistema? O que habitamos.
Sinto-me incluso num sistema onde predomina o dinheiro, o ter. O ser ficou a parte, de lado, excluído. Foi jogado de lado junto com o amor. Ambos devem estar guardados no baú do esquecimento, hibernando até um dia serem lembrados por alguém, mesmo que sejam para serem pesquisados por algum historiador. Sim, corrijam-me.
Corrijam-me, pois, não sei mais o que é certo ou errado. Às vezes, penso que os princípios que adquiri ao longo dos anos, advindos de muitas gerações de meus ancestrais, os quais, sempre pensei serem éticos, corretos, concebidos a partir do mandamento primordial ─ o amor ─ feneceu.
Procuro respostas, as quais possam clarificar minha mente. O que circula na mídia, seja ela, escrita ou televisada, estão incorretas, ao meu conceito. Corrijam-me. Não sei mais o que está certo ou errado. Não cabe aqui, de minha parte um julgamento, sequer, auto me denominar correto, moralista, porém entender o que se passa.
Estou ciente de minhas limitações, de que o mundo, a nossa volta, gira, se transforma, molda-se constantemente aos nossos atos, atitudes. Pressinto que o mundo muda, demasiadamente veloz, incalculável e difícil de assimilar. Não o mundo globalizado, mas sim o meu mundo, o mundo em que habito.
Almejo entender as mudanças que ocorrem quase que instantaneamente, mas me vejo atado. Desejo evoluir, mas sinto-me impotente, quero estar perto do mundo atual, mas me sinto tão distante, tão diferente, tão desatual, tão descomunal quão um ser que habita as cavernas do atraso, da impercepção, da descolaridade, e infinitamente distante das tecnologias que não cessam de se intrometer, adentrando no lar do meu mundo, em minha vida de pensamentos sem sequer pedir licença, exigindo cobranças que muitas vezes não alcanço,habitando um abismo que não compreendo. Enfim, sinto-me só no seio do mundo. Atualmente somos sete bilhões de habitantes, e eu me sinto tão solitário comigo mesmo e com todos que penso estar no planeta do passado, que habito uma órbita inadequada, diferente. Busco respostas. Quero saber!
Onde estou, e o que eu sou? Nem eu mesmo sei. Jamais saberei ao certo qual minha função. Certamente estive vagando a margem, a água do rio que se foi, que se vai, que não sei o que virá, desembocando no mar da evolução do mundo, na ladeira da ignorância de minha real existência. Não julgo. Não me julgue. Busco respostas.
Não condeno. Não me condene. Quero o meu mundo de volta. Não sei onde o perdi, onde o esqueci. Quero-o! Onde ele está? Onde estou? Para onde vou? Alguém tem essas respostas? Preciso delas. Mas por favor, sem um julgamento, pois só Jesus podia julgar, ainda assim não o fez. Para onde caminhar? Com que interesse, com que vontade? Enfim, para onde? Com o que? Para que?
Sinto-me incluso num sistema onde predomina o dinheiro, o ter. O ser ficou a parte, de lado, excluído. Foi jogado de lado junto com o amor. Ambos devem estar guardados no baú do esquecimento, hibernando até um dia serem lembrados por alguém, mesmo que sejam para serem pesquisados por algum historiador. Sim, corrijam-me.
Corrijam-me, pois, não sei mais o que é certo ou errado. Às vezes, penso que os princípios que adquiri ao longo dos anos, advindos de muitas gerações de meus ancestrais, os quais, sempre pensei serem éticos, corretos, concebidos a partir do mandamento primordial ─ o amor ─ feneceu.
Procuro respostas, as quais possam clarificar minha mente. O que circula na mídia, seja ela, escrita ou televisada, estão incorretas, ao meu conceito. Corrijam-me. Não sei mais o que está certo ou errado. Não cabe aqui, de minha parte um julgamento, sequer, auto me denominar correto, moralista, porém entender o que se passa.
Estou ciente de minhas limitações, de que o mundo, a nossa volta, gira, se transforma, molda-se constantemente aos nossos atos, atitudes. Pressinto que o mundo muda, demasiadamente veloz, incalculável e difícil de assimilar. Não o mundo globalizado, mas sim o meu mundo, o mundo em que habito.
Almejo entender as mudanças que ocorrem quase que instantaneamente, mas me vejo atado. Desejo evoluir, mas sinto-me impotente, quero estar perto do mundo atual, mas me sinto tão distante, tão diferente, tão desatual, tão descomunal quão um ser que habita as cavernas do atraso, da impercepção, da descolaridade, e infinitamente distante das tecnologias que não cessam de se intrometer, adentrando no lar do meu mundo, em minha vida de pensamentos sem sequer pedir licença, exigindo cobranças que muitas vezes não alcanço,habitando um abismo que não compreendo. Enfim, sinto-me só no seio do mundo. Atualmente somos sete bilhões de habitantes, e eu me sinto tão solitário comigo mesmo e com todos que penso estar no planeta do passado, que habito uma órbita inadequada, diferente. Busco respostas. Quero saber!
Onde estou, e o que eu sou? Nem eu mesmo sei. Jamais saberei ao certo qual minha função. Certamente estive vagando a margem, a água do rio que se foi, que se vai, que não sei o que virá, desembocando no mar da evolução do mundo, na ladeira da ignorância de minha real existência. Não julgo. Não me julgue. Busco respostas.
Não condeno. Não me condene. Quero o meu mundo de volta. Não sei onde o perdi, onde o esqueci. Quero-o! Onde ele está? Onde estou? Para onde vou? Alguém tem essas respostas? Preciso delas. Mas por favor, sem um julgamento, pois só Jesus podia julgar, ainda assim não o fez. Para onde caminhar? Com que interesse, com que vontade? Enfim, para onde? Com o que? Para que?
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Uma lágrima
As lagrimas que teimam em rolar
É por muito te amar.
As lágrimas que rolam de tanta dor
É por não resistir á este amor.
Venha comigo sonhar
Minhas lagrimas enxugar
Numa noite de amor.
Quando a lágrima secar
Estarei livre de você
Não me importa se chorar
Sei que vou te esquecer.
Vou seguir o meu caminho
Vou partir daqui sonsinho
Para bem longe de você!
Você pode até implorar
Que aqui não ficarei
Vou embora sem chorar
Por que sei que esquecerei.
Vou viver a minha vida
Sem amor e sem guarida
Pra bem longe partirei.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Recuperação
Ao recuperar os vestígios de minha mente, tenho encontrado no depósito memorial, arquivos fatuais que relutam em não ceder aos cupins do tempo. A borracha do passado sequer conseguiu apagar parte dos meus atos, quanto mais o total deles; restando grande material, mesmo que fragmentado, de memórias outrora inexploradas. A chave da minha existência que abriu o meu enferrujado cofre adveio de exaustivas e intermináveis leituras e extensivas escritas. Quando criança, gravei tudo no DVD do tempo e depositei na estante da espera, memoráveis acontecimentos que por décadas, hibernou e dormiu solenemente apoiado no travesseiro do aconchego da minha mente.
Passou-se quase meio século, e encontro no baú pensamentativo que se achava no porão da minha existência, nela, grandes momentos como o acaso ficou despercebido, porém salvo no chip do meu tempo. Por sorte, gaurdei-os todos, bem trancafiados.
Passou-se quase meio século, e encontro no baú pensamentativo que se achava no porão da minha existência, nela, grandes momentos como o acaso ficou despercebido, porém salvo no chip do meu tempo. Por sorte, gaurdei-os todos, bem trancafiados.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Cinquenta anos
Cinquenta anos. Seiscentos meses. Dezoito mil dias. Quatrocentos e trinta e duas mil horas. Uma vida. Uma história. Cinquenta anos. Uma vida. Muitas histórias. Isso mesmo. Foi preciso peregrinar uma longa jornada, muitas idas e vindas. Barreiras foram transponizadas, estradas de diferentes sentidos foram percorridas; algumas vencidas outras desviadas, mas sempre enfrentadas com muita dedicação, persistência, mas acima de tudo, por um sonho realizável. Sonho, sonhado. Sonho realizado. Assim foram os meus dias até então.
Sempre “invejei” aqueles que ao final de um ciclo anual, conquistam de forma merecida um tempo de descanso. Eu sempre batalhei, exercendo determinadas funções, ou seja, trabalhava para mim mesmo. Quase toda minha vida fui roceiro, lavrador mesmo. Nasci e me criei no seio da agricultura, desempenhando múltiplas funções sem ao menos dar-me um tempo só meu. Constantemente eu me perguntava: ─ por que eu não me dou um tempo só pra mim? E assim fui vencendo ano, após ano, ignorando o meu corpo que me cobrava, exigia um tempo, uma folga para uma reflexão, para um descanso.
Eis que há alguns anos atrás surgiu à oportunidade de trabalhar numa empresa. Submeti-me a ser comandado. Deixei de ser dono do que eu fazia para me tornar um subordinado. Até ai tudo bem. Como consequência disso, ganhei muitos amigos, alguns temporários, outros mais duradouros, mas, sobretudo, aprendi e muito com a nova vida, com o novo trabalho.
A agricultura familiar está nos sufocando por conta de uma política agrícola onde o pequeno produtor não consegue mais sobreviver perante as mudanças, quer seja pela tecnologia exigindo investimentos maciços, pela competitividade desenfreada, afugentando muitas pessoas para as cidades, quase todas desprovidas de formação.
Dessa forma, desmotivado por não poder cumprir com minhas obrigações, decidi adentrar na área industrial.
Cinquenta anos vividos e pela primeira vez tenho diante de mim trinta dias de férias, como forma restauradora de minhas energias empenhadas ao longo dos últimos doze meses. Aliás, merecidas. Cinquenta anos. Verdadeiramente, minhas primeiras férias. Imagina você que sempre teve esse privilegio e talvez passou despercebido. Estou feliz. Infinitamente feliz. Ainda estou em processo de sorver o sabor da parada, da folga, pois parece que a ficha ainda não caiu. Mas ela cairá. E cairá inteiramente sobre mim. Cinquenta anos, e, eu tenho diante de mim um tempo só para mim. Além deste tempo, que conquistei a duras penas, adentro num novo ciclo, um novo ano, uma nova esperança, enfim, ano novo, tudo novo com novas perspectivas e quem sabe 2012 seja o ano da publicação de meu rebento. Que venha 2012 com seus dilemas a serem enfrentados, seus percalços a serem superados, seus desafios a serem vencidos... Estou pronto para senti-lo, para amá-lo, para vencê-lo...
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