sábado, 24 de dezembro de 2011

O Tempo









O tempo, da mesma forma corre atrás do próprio tempo. Ele tenta em vão, alcançá-lo. A cada instante que passa, não vemos o tempo sumir na imensidão da nossa preocupação, de nossa visão entorpecida pela pressa, do nosso exagerado “preciosismo”, do tempo que não permite tirar o tempo para nós mesmos. Somos envoltos por ele. O tempo não para. Não perdoa. Simplesmente não o seguramos. É como a água do rio. A que passou não move mais o moinho de nossa vida, de nosso desejo insaciado, exacerbado. Para alcançá-lo temos que correr ─ e muito! Certamente jamais conseguiremos tocá-la sequer, quanto mais segurá-la. O tempo passa de desprentesioso a envolvente, de bomzinho a vilão, de reparador de emoções a carcomedor da esperança. Entretanto, somente o tempo tem o poder de nos dar muitas respostas. E qual é o tempo certo? Até que tempo esperar por uma resposta?  Passamos muito tempo correndo atrás do tempo, sabendo que jamais o agarraremos.
Por mais que tentemos, ele está sempre a nossa frente. Quando nosso fôlego estiver à mercê de nossas forças, quando tudo parecer estar perdido, é possível que entenderemos muitas coisas, inclusive o tempo. Mas talvez já seja tarde demais...

Gabriel Chalita no livro (CARTAS ENTRE AMIGOS) vai ainda mais longe. Para ele, muitas vezes, somos beneplácitos com o tempo. Muitas vezes consentimos, aprovando, e aceitando, perdendo a oportunidade de aprender atravéz do tempo. E isso nos atormenta muito. Somos coniventes. Aceitamos as condições. Não lutamos.

É o tempo da espera, ansioso e cruel a cobrar-nos:

A espera pelo navio que naufragou
A espera pelo avião que caiu.
A espera pela semente que não germinou.
A espera pelo futuro que traiu.


Tentar reter o tempo é maluquice em vão. Alimentei-me, ilusoriamente desta simbiose. Ansioso busquei respostas, mas o tempo me cerceava. Enquanto eu meditava, o tempo passava. Corria para segura-lo, porém dentre “os dedos” ele fugia. Ledo engano.
Dessa forma, nossos anos passam com pleno consentimento do tempo. Mesmo incorrupto, ele é imperdoável, impiedoso. Meu tempo passou despercebido. Quando acordei, vi-me envolto pelo ininterrupto tempo. Jamais recuperarei o tempo que por mim passou. Correr atrás é ter a certeza de perder o tempo presente. Viver o presente é presentear-se com o melhor do tempo que tenho. Enfim, que o tempo me ouça, me permita de ser feliz, e dê tempo ao tempo para que o tempo não fuja do tempo que ainda tenho...

Quantas vezes, achei-me alvoroçado
Gozando de expectativa exacerbada
Abstrato de meu eu, vejo-me frustrado
E a esperança cai desatinada.
O coração sangra desolado
Pela frustração, foi perfurado
Forçado, revi meus princípios, o nada...

Feliz NATAL





Mais um NATAL em nossas vidas. Mais um ano que se finda. Os dias passam tão rápido que muitas vezes desapercebemos-nos. É preciso estarmos atentos.
NATAL é tempo de paz, de amor, de busca por um mundo mais humano e solidário.
NATAL é a finitude e o inicio. Com o nascimento de Jesus há 2011 anos atrás, o mundo não é mais o mesmo. A partir do NATAL, Jesus deu um basta na hipocrisia, no pessimismo, na descrença nascendo grande no seio de uma simples manjedoura uma nova vida, um novo sentido de viver.
Que neste NATAL, Jesus possa realmente nascer nos corações. Que em cada coração contrito sinta a presença forte do amor de Jesus.
Um feliz e abençoado NATAL a todos os que por aqui passarem. Muita paz em cada lar, muito amor em cada coração, muita harmonia dentre os povos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Coral Santo Antonio


Neste singelo blog eu costumo postar minha opinião, poesia, informação e entretenimento. Entretanto, esta ferramenta de vital alcance, foi criada com intuito de divulgar os meus trabalhos literários, e, quem sabe assim tocar fundo o coração de alguém que possua sensibilidade para com a cultura. Os objetivos, propriamente dito ainda não foram todos alcançados, todavia o tempo se encarregará, e me conduzirá ao que mais almejo ─ publicar minhas obras.
Como a escrita de um modo geral faz parte e toma o meu tempo (o qual faço com gosto), tomei a liberdade de publicar estas fotos, lindas que ficaram, aliás, as imagens só ficam bem quando as pessoas que estão inseridas nela estão de bem com a vida. Este grupo de cantores do qual também faço parte, muito se empenhou nos preparativos para que a festa de Santa Luzia obtivesse o pleno êxito




 
O maestro aqui em destaque, aliás, um grande instrumentista, encara qualquer instrumento. Valdir sempre gostou da musica. Com ele no teclado ou com o violão no peito, o bairro Linha Contessi, Turvo sempre esteve bem servido. Sua paciência e eficiência deixa nós, os cantores bem a vontade para soltar a garganta e cantar-mos tudo que sabemos.
A musica religiosa sempre esteve dentro de mim, e eu nela. Dessa forma, os momentos tristes têm sido superados com a presença de Cristo presente na canção Cristã. Quero aqui de público agradecer ao grupo de cantores Santo Antonio a oportunidade de estar convosco nos eventos do bairro.
“Que Santa Luzia, protetora das vistas nos dê a luz do seu amor em Jesus e ilumine o caminho de cada um que por aqui passar”.






sábado, 10 de dezembro de 2011

Sonho semi-realizado

Todo pai que se preze almeja ver seus filhos encaminhados, aliás, bem orientados para enfrentar o “mundo lá fora”. O mundo, como via de regra, cobra muito caro a competência sob pena de uma vaga num bom emprego ficar demasiado distante. Somente quem tem um ou mais filhos numa universidade bem sabe o que é arcar com as custas mensais religiosamente.
Eu como pai, tenho enfrentado esta árdua, porém prazerosa batalha sem jamais perecer minhas esperanças em vê-los formados. Como conta gota, um de cada vez, estarão formados em curto espaço de tempo.
Coincidentemente, no mesmo dia e hora (segunda-feira 05/12/011) em que a filha GABRIELA findava sua luta de cinco anos ao entregar e defender seu Trabalho Conclusivo de Curso (TCC) perante uma banca de profissionais altamente gabaritados, meu rebento ÂNDERSON defendia com unhas e dentes sua participação num teste avaliativo (sendo aprovado).
E assim sendo, enquanto RAFAEL (o derradeiro) continua sua via crucius para concluir sua faculdade, mais um filho adentra nessa luta. E nesse vai e vem, de idas e voltas, sempre enfrentando perigosíssimas estradas parecendo armas assassinas do transito, nossos filhos peregrinam noturnamente, cansados, exaustivos após uma jornada excitante e extremamente exigida a fim de alcançar o sucesso almejado.
Sinto-me feliz por ver “meus bambinos”, aos poucos, pondo sua inteligência para funcionar e garimpar maior conhecimento no mundo da disputadíssima vida brasileira, quer seja no quesito profissional, pessoal e amoroso. Somente assim, com suas idas e voltas, caídas e levantadas é que eles construirão seus castelos pessoais e interpessoais.  
Disse meu colega de trabalho: “nosso sonho não pode ser menor do que nós”. Alicerçado nesta coluna de pensamentos que suporta a viga da concretização do planeado, plantei as minhas mais puras e singelas aspirações, e também as deles (a). O incentivo jamais lhes faltou. E isto tem servido de suporte para eles enfrentarem seus dilemas, suas duvidas nas mais diversas áreas.
Os anos passam, as lutas ganham força, apóiam-se em cada conquista para que a alavanca do almejado atinja-os em cheio. Só assim, a certeza do dever cumprido faz-se presente e onisciente e cada qual.
Finda a primeira etapa de uma filha, continua a luta de um e inicia-se a de outro. O tempo diz quase tudo, disso tenho plena certeza.
Parabéns a quem conquistou o seu propósito, a quem continua sua luta e a quem, após um longo período estagnado, sente o desejo de vencer, vencendo...
“O sonho se realizará por completo”!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Meus parceiros inseparáveis


Escrever eu sempre quis
Poesias, músicas e contos...
Para me deixar mais feliz
Escrevo tudo que encontro.
Escrevo a minha liberdade
Escrevo a minha saudade
Muito mais, se estou em prantos.

A caneta e o caderno
 São parceiros das minhas fantasias
Com eles, tudo é forte como cerno
Como as minhas alegrias.
Com a caneta eu deslizo
No caderno, deixando escrito
Esperanças, sonhos e magias...

O meu punho já dá sinais
De que a firmeza não é mais a mesma
Mas cada dia, eu escrevo mais e mais
O grande Amor e a vida plena.
O amor e a paixão
São parceiros da minha emoção
Pra que a vida continue em cena.

Somos três inseparáveis
Unidos pelo amor ao romantismo
Caderno, caneta e as paisagens
Fazem parte do meu ilusionismo.
Eu imagino uma bela natureza
Logo escrevo toda esta beleza
Com amor e muito otimismo.

Cada dia mais eu invento
Coisas que até eu me surpreendo
Tão rápido, sai do meu pensamento
Imagens além do meu extremo.
Eu imagino uma linda paisagem
Gravo no subconsciente esta imagem
E logo, já estou escrevendo.

Espero que esta tríplice parceria
Minha aliada nos instantes aflitivos
Possa tirar de mim, toda magia
Dos meus momentos mais conflitivos.
Espremer todo suco do romantismo
Passar para o caderno do ilusionismo
Os grandes encontros afetivos.