O adeus de mim mesmo...
Desde a muito que as dores fazem parte do meu cotidiano. São fiéis parceiras da minha solidão.
Num dia estou feliz, noutro curto o amargor que me foi dado, sem que haja uma sequência benéfica constante.
Varreduras de espasmos já foram feiras, de modo que, nada de relevante tenha acontecido.
Destroços do meu ser, espalham-se nas pirambeiras do meu caminho. Quando tento junta-los, deparo-me com o inevitável--Os atropelos de mim mesmo.
Fui enviado a este mundo com a missão de penar, independente do que eu merecesse ou não. Sinto que a estratégia deu certo. Por mais que eu queira, sequer encontro uma saída plausível para este sacrifício, que a meu ver, é injusto e sorrateiro.
Nesta terra que há de me engolir, resta-me uma última e escassa esperança: de que meu ser, sirva de adubo para as vidas futuras.
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