terça-feira, 13 de novembro de 2018

O adeus de mim mesmo...

Desde a muito que as dores fazem parte do meu cotidiano. São fiéis parceiras da minha solidão.
Num dia estou feliz, noutro curto o amargor que me foi dado, sem que haja uma sequência benéfica constante.
Varreduras de espasmos já foram feiras, de modo que, nada de relevante tenha acontecido.
Destroços do meu ser, espalham-se nas pirambeiras do meu caminho. Quando tento junta-los, deparo-me com o inevitável--Os atropelos de mim mesmo.
Fui enviado a este mundo com a missão de penar, independente do que eu merecesse ou não.  Sinto que a estratégia deu certo. Por mais que eu queira, sequer encontro uma saída plausível para este sacrifício, que a meu ver, é injusto e sorrateiro.
Nesta terra que há de me engolir, resta-me uma última e escassa esperança:  de que meu ser, sirva de adubo para as vidas futuras.

sábado, 3 de novembro de 2018

O que mais eu posso querer da vida, senão ser eu em minha essência?
Pois então, vamos aos fatos:

A vida nos prega momentos bizarros que, por mais que estejamos preparados, sequer compreendemos imediatamente.
Certo dia, caminhando pelo Vale do meu ser, deparei-me com a desilusão.  Sem saber ao certo do que se tratava, adentre sem pedir licença. Tal foi a minha surpresa quando diante de mim, estava o meu retrato vivo, algo que, ironicamente eu ignorava.
Lutei arduamente pelo vale das sombras, desdenhei possibilidades, e, experimentei a pior das verdades.