Estou eu na cidade, ao lado da rodoviária de Turvo no bar do Ivo adicionando mais um credito no meu celular e, eis que de repente alguém me dá um tapinha nos ombros e me pergunta - como vai amigo?
Surpreso com a inesperada pessoa que se avizinhou a meu lado e, quase sem saber quem era disse-lhe olá. Sem ainda ter a certeza de quem era, passamos a conversar eu e ele, eu o olhava e sequer o reconhecia. Ele passou a me perguntar como tinha sido minha vida, como estava meu filho, eu perguntei - qual deles?
Ele falou, o Rafael, aquele do acidente que fraturou a mão e a perna. Daí foi que a ficha começou a cair, fitei-o novamente e percebi que era o Alexandre, funcionário de uma assessoria com sede na cidade de Araranguá, SC, que trata da documentação junto ao DPVAT para pessoas acidentadas. Naquele dia, no domingo de dia dos pais ele lá estava no hospital Regional de Araranguá para dar entrada na documentação e colher as suas respectivas assinaturas. Gostei da maneira como ele nos tratava, o respeito e a paciência sempre foram suas marcas registradas. E, ao revê-lo, tive dificuldade de reconhecê-lo, pois ele, o Alexandre está bem diferente, afinal já se passou quase 07 anos daquela data trágica em que meus filhos GABRIELA e RAFAEL sofreram aquele terrível acidente de moto, onde ambos bateram numa carroça as 23 horas em plena rodovia e desprovida de uma sinalização sequer. Ao revê-lo, matei saudade do amigo e logo trocamos telefone para um futuro bate papo em minha casa. Alexandre atualmente é professor de História e leciona na E. E. B. JOÃO COLODEL.
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