terça-feira, 30 de abril de 2013









Esta poesia faz parte deste livro

A Morena e o Mar

Na beira da praia eu caminhava
Olhando as ondas, eu pensava
Como eu gostaria de ser
A água que molha teu corpo
Que beija teu rosto.
Todo dia ao amanhecer
Deitada na areia, como sereia
Deixa seu corpo aquecer.

Na beira da praia eu caminho
Eu ali sozinho, imagino
Quanta beleza a água toca
Cada onda que vem, nela se enrosca.
Vem com força, e volta tão calma
Vendo a morena, a água fica morna
E nela se encosta.
Os pés da morena parecem flutuar
Parecendo que o mar, pra morena ficar,
Pede insistidamente, que ali é o seu lugar!

Mas a morena não fica
E o mar, triste se estica,
Querendo a morena alcançar
Mas o mar tem limites, não insiste
Precisa, e volta a esperar
Mas a morena não o querendo sai.
Ela já se banhou, seu corpo quente
E o sol que já se foi, a morena esquentou
E o mar que a molhou
Com ciúmes agora está
Perde-la não pretende, mas para si, desejou.
Pois seu bronzeado que é tão belo, parecendo cor de castelo
O mar que a molhou, á Amou!

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Estou eu na cidade, ao lado da rodoviária de Turvo no bar do Ivo adicionando mais um credito no meu celular e, eis que de repente alguém me dá um tapinha nos ombros e me pergunta - como vai amigo?
Surpreso com a inesperada pessoa que se avizinhou a meu lado e, quase sem saber quem era disse-lhe olá. Sem ainda ter a certeza de quem era, passamos a conversar eu e ele, eu o olhava e sequer o reconhecia. Ele passou a me perguntar como tinha sido minha vida, como estava meu filho, eu perguntei - qual deles?
Ele falou, o Rafael, aquele do acidente que fraturou a mão e a perna. Daí foi que a ficha começou a cair, fitei-o novamente e percebi que era o Alexandre, funcionário de uma assessoria com sede na cidade de Araranguá, SC, que trata da documentação junto ao DPVAT para pessoas acidentadas.  Naquele dia, no domingo de dia dos pais ele lá estava no hospital Regional de Araranguá para dar entrada na documentação e colher as suas respectivas assinaturas. Gostei da maneira como ele nos tratava, o respeito e a paciência sempre foram suas marcas registradas. E, ao revê-lo, tive dificuldade de reconhecê-lo, pois ele, o Alexandre  está bem diferente, afinal já se passou quase 07 anos daquela data trágica em que meus filhos GABRIELA e RAFAEL sofreram aquele terrível acidente de moto, onde ambos bateram numa carroça as 23 horas em plena rodovia e desprovida de uma sinalização sequer. Ao revê-lo, matei saudade do amigo e logo trocamos telefone para um futuro bate papo em minha casa. Alexandre atualmente é professor de História e leciona na E. E. B. JOÃO COLODEL.
Bom dia, a semana começa com muito sol, mas com promessa de chuva, pois a muito o tempo tem estado seco e sem chuvas, mesmo não sendo uma época de necessidade de chuvas, já é hora de ela se manifestar, afinal precisamos plantar o verde para o gado se alimentar no inverno. A semana també traz consigo um feriado na quarta, bom para descansar e relaxar o corpo e a alma. Um bom dia a todos e fiquem na paz de Jesus Cristo nosso Senhor.

sábado, 27 de abril de 2013

Andei um pouco afastado do meu querido e imponente blog, não porque não gostasse de escrever, adoro me manifestar através das letras e, também porque tem sido uma das coisas boas que surgiu em minha vida. Foi por este importante meio de comunicação que conheci pessoas maravilhosas, as quais chegaram até mim e ofereceram-me suas portas abertas e escancaradas para que eu adentrasse e expusesse tudo aquilo que eu sabia, sobretudo sobre literatura. Também foi por este caminho que minhas ideias ganharam força, obtiveram o devido reconhecimento de quem detêm o poder e o espaço para que os meus humildes textos foram vistos e reconhecidos. Graças a estas pessoas incríveis (poetas e escritores) que meu primeiro livro ganhou o publico, foi lido por algumas centenas de pessoas e, que através das muitas opiniões expressadas pude sentir o grau de virtudes. Estou muito feliz por tudo que vem acontecendo, sobretudo porque, mesmo depois de meio século de vida, pude descobrir em mim mesmo uma vocação que até então encontrava-se adormecida. Peço humildemente e de publico as minhas sinceras escusas por ficar este tempo todo sem escrever ou postar algo, por menor que fosse, mas uma coisa é certa, jamais me esqueci ou sequer almejei abandona-lo. De tudo e de todos os que estiveram ao meu lado nas várias circunstancias que permearam a alavanca literária, eu os trago no coração e perpetuarão comigo.
Um abraço a todos.