quinta-feira, 12 de julho de 2012



Cada manhã


Cada manhã que se inicia, já começa um novo dia, mais uma jornada que é praticada nesta terra abençoada. Nem todos os dias são iguais, uns menos, outros mais.  O enfrentamento que temos também é uma dadiva, quer seja em ficar travado, ou por um simples aprendizado, sempre teremos algo novo para escrever no diário da vida de cada um. Muitas vezes, as regras nos são duras, porém nos servem para que tudo perdure. Perdurar no topo requer-nos persistência, foco, paciência, e, in loco partir para o enfrentamento, com maestria e todo o talento de que dispomos.
Seguir em frente exige-nos ignorar o passado ou parte dele; alavancar o sucesso suscita-nos mudar velhas e ultrapassadas roupagens. O estimulo nasce do desejo ardente, quase sempre não tão frequente, sobretudo nos moldes que habitualmente nos vimos inserido.
Somos nossas próprias vontades, nossos maiores desejos, mesmo que não admitamos ou estamos em frequente desvio do que nos move. Muitas vezes, nossas reais necessidades não se compartilham com o que realmente buscamos, embora queiramos ser aquilo que sonhamos. Por vezes, nossa mente se confunde com o que se passa ao coração, e, isso é o que nos desordena sistematicamente. Desacertar-se tem por base a premência empregada, quando na verdade, uma virtude pacientista faz uma grande diferença.  
Cada manhã nos é ofertado uma nova oportunidade para prosseguir na escrita de todos os nossos atos e ações, impensados ou não, mas que nos guiam. Embora queiramos possuir o comando, nem sempre tem sido assim. O que nossa mente quer e planeja com antecedência, em questão de minutos o coração põe tudo abaixo. Nossa mente almeja estar sempre a milhares de quilômetros a frente, possuir o controle de tudo, porém esbarra-se na simplicidade da alma que a sussurra, no coração que a move, na paz que emana. Muitas vezes fui presunçoso, ignorante e despreocupado, avançando meu próprio sinal, excedi minhas limitações, e, acabei por me prejudicar.  
A vida, por sua despretensiosidade se encarrega ela própria de nos frear, brecar a abruptidade do euforismo, da empolgação desmedida. Somos o que somos, e nada nem ninguém poderá nos mudar, somente o tempo; esse tem o poder absoluto. 

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