Cada manhã
Cada manhã que
se inicia, já começa um novo dia, mais uma jornada que é praticada nesta terra
abençoada. Nem todos os dias são iguais, uns menos, outros mais. O enfrentamento que temos também é uma
dadiva, quer seja em ficar travado, ou por um simples aprendizado, sempre
teremos algo novo para escrever no diário da vida de cada um. Muitas vezes, as
regras nos são duras, porém nos servem para que tudo perdure. Perdurar no topo
requer-nos persistência, foco, paciência, e, in loco partir para o
enfrentamento, com maestria e todo o talento de que dispomos.
Seguir em frente
exige-nos ignorar o passado ou parte dele; alavancar o sucesso suscita-nos
mudar velhas e ultrapassadas roupagens. O estimulo nasce do desejo ardente,
quase sempre não tão frequente, sobretudo nos moldes que habitualmente nos
vimos inserido.
Somos nossas próprias
vontades, nossos maiores desejos, mesmo que não admitamos ou estamos em
frequente desvio do que nos move. Muitas vezes, nossas reais necessidades não se
compartilham com o que realmente buscamos, embora queiramos ser aquilo que
sonhamos. Por vezes, nossa mente se confunde com o que se passa ao coração, e,
isso é o que nos desordena sistematicamente. Desacertar-se tem por base a premência
empregada, quando na verdade, uma virtude pacientista faz uma grande diferença.
Cada manhã nos é
ofertado uma nova oportunidade para prosseguir na escrita de todos os nossos atos
e ações, impensados ou não, mas que nos guiam. Embora queiramos possuir o
comando, nem sempre tem sido assim. O que nossa mente quer e planeja com antecedência,
em questão de minutos o coração põe tudo abaixo. Nossa mente almeja estar sempre
a milhares de quilômetros a frente, possuir o controle de tudo, porém
esbarra-se na simplicidade da alma que a sussurra, no coração que a move, na
paz que emana. Muitas vezes fui presunçoso, ignorante e despreocupado,
avançando meu próprio sinal, excedi minhas limitações, e, acabei por me
prejudicar.
A vida, por sua
despretensiosidade se encarrega ela própria de nos frear, brecar a abruptidade
do euforismo, da empolgação desmedida. Somos o que somos, e nada nem ninguém poderá
nos mudar, somente o tempo; esse tem o poder absoluto.