Fotos do evento de ontem com Célio Gilberto Silva em homenagem Miguel João Simon, historiador, escritor e professor. Na oportunidade foi criada a Academia intermunicipal de cultura, artes e literatura. Parabéns aos organizadores. Sinto-me honrado por fazer parte desta festa.
domingo, 27 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
As minhas limitações
Tenho lido bons
livros ─ Filosóficos e Espiritas ─ e eles tem me posto a uma premente reflexão.
São muitos os aspectos em questão, os momentos em que o silencio se faz
presente, e é o instante em que me sinto mais perto da divindade, obviamente
mais conectado com o Universo.
Toda a minha infância,
juventude e parte da vida adulta deu-se em mim uma discrepância e incredulidade
que me pôs a descrer do que eu poderia ser. Aos poucos fui adquirindo a minha
maturidade e consequentemente o conhecimento de que eu precisava.
Ainda preciso
aprender muito, mas já me sinto habilitado a lavar em mim o pouco conhecimento como
um pequeno aprendizado que me fez crer que tudo posso quando acredito
firmemente.
Tenho enfrentado
grandes provações e porque não, tribulações ao longo dos meus dias; muitas
delas convivem comigo desde a tenta infância, outras foram se aconchegando no
decorrer dos anos. Tudo isso dói fundo, põe em risco a minha própria conduta e credibilidade,
ainda que eu seja portador de uma sólida fé. A frustração por não ter um corpo perfeito
tem feito de mim um ser amargo e triste por muito tempo. Por outro lado, quando
com o passar dos anos, tenho sentido certa mudança comportamental, uma lapidação
que tem me feito muito bem.
O desapego, principalmente
a bens supérfluos, foi uma grande conquista para minha alma e espirito; sem
estas convicções, confesso, não seria possível o nível em que me encontro neste
momento. Alguns conselhos ─ poucos eu diria─ foram fundamentais ao longo de
minha caminhada. Com base em minha vivencia e experiência de vida pôde entender
o sentido comportamental dos meus.
Meu momento
atual não teria nenhum sentido se ontem eu não me permitisse abrir-me, e deixar
entrar em mim as mudanças necessárias. Não fui eu que mudei, foi o meu aceitamento
do que fui e o que sou, e que me fez ver que o bem pode sim sobrepor-se e,
mesmo abstrato, demonstrar ser útil. Ainda preciso galgar muitos degraus na
escada da vida e do entendimento, porém o que me encoraja e fortalece é que a
aposta de ontem renderam os frutos de hoje, poucos ainda, porém com grandes
possibilidades de uma farta colheita de grandes conquistas.
Confesso que,
retroceder, jamais. Meu destino é seguir sempre em frente e levar comigo
somente o que tem sido bom. Dos maus, nunca tomarei distância, apenas deixarei
que o tempo se encarregue de tudo. Portanto, quando abrirmos o nosso coração e
aceitarmos as nossas limitações, estaremos ultrapassando nossas próprias barreiras
e dando um grande passo para a prosperidade vivencial.
Confesso que a
dúvida, ainda que remota, por vezes atenta-me para a discrepância, entretanto,
após breve reflexão, sinto que sai fortalecido e ainda mais convicto daquilo
que sou e que quero para o meu futuro. Já derrotei muitos leões no decorrer de
meu caminho, e outros, por certo, ainda que tardio, advirão. Se cada um de nós
puder eliminar ─ não de todo repentinamente ─ as expectativas, e por consequência
a frustração, com certeza que o caminho será menos penoso e espinhento. Obstáculos
sempre existirão, mas se tivermos determinação e força de vontade, por certo
venceremos. É o que espero. É o que tenho feito.
Aceitar as
minhas limitações é o desafio que me propus para ser feliz. Disso eu tenho
certeza. Eu vencerei.
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